Meio ambiente

Tartarugas marinhas ameaçadas de extinção mostram sinais de recuperação em mais da metade do mundo, revela estudo

No entanto, a morte de tartarugas marinhas após ficarem acidentalmente presas em equipamentos de pesca continua sendo uma grande ameaça

Uma boa notícia para a biodiversidade do nosso planeta: uma nova pesquisa, divulgada no último dia 17, revelou que as tartarugas marinhas ameaçadas de extinção mostram sinais de recuperação na maioria dos locais onde são encontradas no mundo. O estudo analisou 48 populações destes animais e mediu os impactos de ameaças como caça, poluição, desenvolvimento costeiro e mudanças climáticas. Em mais da metade das áreas estudadas, as ameaças estão diminuindo. A pesquisa foi publicada no periódico Endangered Species Research e é a primeira atualização do tipo em mais de uma década.
De acordo com os resultados do estudo, as populações de tartarugas marinhas no Oceano Atlântico têm maior probabilidade de se recuperar do que as que vivem nas águas do Pacífico.

E as tartarugas-de-couro não estão se saindo tão bem quanto outras espécies. Isso porque todas as sete regiões do planeta onde as tartarugas-de-couro são encontradas enfrentam altos riscos ambientais, segundo o coautor do estudo Bryan Wallace, ecologista da vida selvagem no Ecolibrium, no estado do Colorado.

Já as tartarugas verdes ainda são consideradas ameaçadas de extinção no mundo todo, mas suas populações mostram sinais de recuperação em muitas regiões, apontam os pesquisadores.

Ao encerrar as capturas comerciais e dar-lhes tempo para se recuperar, suas populações agora estão se saindo muito bem nas águas costeiras de muitas regiões do México e dos EUA”, disse à AP a coautora Michelle María Early Capistrán, pesquisadora da Universidade de Stanford.

Em todo o mundo, a morte de tartarugas marinhas após ficarem acidentalmente presas em equipamentos de pesca continua sendo uma grande ameaça, disse Wallace. Novas tecnologias estão sendo desenvolvidas para poupar as tartarugas, mas elas precisam ser aceitas e usadas regularmente por diversas comunidades pesqueiras para serem eficazes, acrescentou.

Fonte: Um Só Planeta

Luzimara Fernandes

Luzimara Fernandes

Jornalista MTB 2358-ES

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