Ciência

Fósseis de sapo de 40 milhões de anos são encontrados na Antártida

Descoberta traz pistas sobre como era o clima no território gelado antes de ele se separar do supercontinente Gondwana

Um fóssil de sapo descoberto na Antártida por pesquisadores da Suécia, da Argentina e da Suíça trouxe novas pistas sobre os tempos em que o continente gelado era quente, antes de se separar do supercontinente Gondwana. O animal, apresentando em um estudo publicado na revista científica Scientific Reports na última quinta-feira (23), é da família dos sapos-de-capacete (Calyptocephalellidae).
Entre os achados dos cientistas estão parte de um quadril e um crânio, encontrados durante expedições na Ilha Seymour, na Península Antártida, entre 2011 e 2013. Os espécimes têm aproximadamente 40 milhões de anos e são do período Eoceno.
Atualmente, não há vestígios de anfíbios de sangue frio ou répteis na Antártida. Já na América do Sul, existem cinco espécies de sapo-de-capacete. Com isso, a descoberta sugere que as condições climáticas da Península Antártida durante o final do Eoceno médio podem ter sido comparáveis ​​ao clima úmido e temperado das florestas da América do Sul — que provavelmente virou a nova morada desses anfíbios, segundo o estudo.

Fonte: Galileu.com

Luzimara Fernandes

Luzimara Fernandes

Jornalista MTB 2358-ES

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