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Cuscuz é declarado patrimônio da humanidade

Origem está ligada à África

Prato presente na culinária nordestina e no cardápio de boa parte das famílias brasileiras, o cuscuz é mais do que somente uma saborosa iguaria: trata-se de um verdadeiro símbolo cultural, uma joia da gastronomia africana que representa, entre tantos outros exemplos, a imensa influência do continente sobre, por exemplo, o Brasil.
Não por acaso, recentemente o cuscuz foi reconhecido pelo Comitê de Patrimônio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como Patrimônio Imaterial da Humanidade.
Para além do alimento propriamente, o reconhecimento inclui toda tradição relacionada à prática, ao preparo e ao consumo do cuscuz, assim como os conhecimentos ligados a essa tradição em países como Argélia, Mauritânia, Marrocos e Tunísia, nos quais o prato é parte essencial de suas culinárias e culturas.

A proposta foi apresentada em videoconferência no mês de dezembro passado, sob o argumento de que o alimento é parte dos hábitos de todas as populações dos países citados, não só em festas e cerimônias como no dia a dia desses quatro países.
A aprovação aconteceu no último dia 16 de dezembro pelo comitê da Unesco, sob presidência atual da Jamaica. Pesquisas sugerem que o cuscuz já era consumido cerca de dois séculos antes de Cristo na região do Magrebh, reunindo Tunísia, Marrocos e Argélia. Preparado com grãos de sêmola, trigo ou polvilho, o prato já era popular em Portugal quando os portugueses invadiram o Brasil, e teria chegado ao continente europeu por volta do século XIII, com a invasão muçulmana à Península Ibérica.

Fonte: Hypeness

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