Palmas vai transformar óleo de cozinha usado em biodiesel
A capital do Tocantins começou a instalar pontos de coleta de óleo em feiras livres
Em dezembro, a Prefeitura de Palmas lançou o projeto de reciclagem de óleo residual, inaugurando pontos de coleta em feiras da cidade. Já no primeiro mês cerca de 400 litros de óleo foram entregues no Ecoponto da Feira da 304 Sul — o primeiro instalado.
A destinação correta de óleo residual faz parte do Programa Renova Palmas, gerido pela Fundação Municipal de Meio Ambiente (FMA) e que norteia a política de gestão de resíduos de Palmas e inclui quatro projetos, que estão em fase de desenvolvimento: Reciclagem de Óleo Residual, Coleta Seletiva de Recicláveis, Compostagem da Fração Orgânica e Implementação da Cadeia de Logística Reversa.
No caso do óleo residual, o projeto é desenvolvido em parceria com a empresa Granol, que disponibilizou os contêineres e é a destinatária final do produto coletado. Após essa coleta, o óleo residual é transformado em biodiesel, evitando que seja descartado indevidamente, poluindo o meio ambiente.
Sempre que os contêineres estiverem cheios, o material será levado ao ecoponto central, que será instalado no Horto Florestal (Viveiro Municipal), e de lá o material será recolhido pela Granol para transformação em biodiesel. A contrapartida da empresa será o apoio aos projetos de preservação ambiental da FMA.
Óleo residual
Os ecopontos de coleta do óleo residual são alternativas fundamentais para a gestão de resíduos, principalmente no meio urbano, uma vez que basta um litro de óleo descartado de forma incorreta — em pias, ralos e similares, para contaminar até 25 mil litros de água, segundo apontam estudos da área.
Entre as principais consequências estão o impacto do solo e água e a morte de peixes. Este resíduo também pode acumular-se nas paredes dos canos e reter outros materiais que passam pelo local. Além de entupimentos, haverá infarto do sistema de esgoto com sérios problemas para manutenção das redes e custos mais altos para fazer consertos e reparos.
Fonte: CicloVivo