Mortandade de peixes na lagoa de Carapebus
Nesta semana, a lagoa de Carapebus, na Serra, precisou ser interditada numa ação conjunta das secretarias de Desenvolvimento Urbano, Meio Ambiente e Serviços, depois de constatados pontos de lançamento de esgoto sem tratamento.
Segundo Cláudio Denicoli, secretário de Meio Ambiente do município, há excesso de nutrientes de esgoto doméstico e isso causa consumo excessivo de oxigênio da água, o que é agravado pelo tempo quente, que favorece o processo de proliferação das algas e, assim, falta oxigênio para os peixes. “As causas são o lançamento indevido de esgoto, pois muitos moradores não fazem a devida ligação na rede da concessionária. As pessoas que não têm rede deveriam fazer fossa, como determinado por lei. Outras responsáveis pela poluição da lagoa são a Companhia Espírito-Santense de Saneamento (Cesan) e a Ambiental Serra, empresa terceirizada pela Cesan, para fazer a gestão do saneamento. Essas empresas detêm a concessão do tratamento de esgoto no município, mas não fazem corretamente. Além desses fatores, temos também as elevatórias naquela região em que as bombas não funcionam, extravasando o esgoto que corre a céu aberto e os problemas nas estações de tratamento de esgoto que não oferecem serviço adequado no tratamento de seus efluentes. Vamos acionar o Ministério Público para exigir dos responsáveis ações claras, objetivas e rápidas para melhorar a questão do tratamento de esgoto no município da Serra”, esclareceu o secretário.