Comportamento & Equilíbrio

Exercícios físicos ajudam no tratamento de crianças com autismo

Um estudo da Universidade de Jiaozuo, na China, apontou que a prática contínua de exercícios físicos pode melhorar significativamente as habilidades motoras de crianças com transtorno do espectro do autismo (TEA).
Os pesquisadores passaram a observar 24 crianças escolhidas aleatoriamente para avaliar a aprendizagem de grandes habilidades motoras musculares e se o autismo pode influenciar nas funções motoras básicas.
Durante o estudo, as crianças foram separadas em dois grupos: experimental e controle. No primeiro, estavam as crianças que participaram do tratamento com exercícios físicos, enquanto o outro grupo foi utilizado para comparação e só tiveram aulas regulares.
As crianças foram avaliadas antes, durante e depois do estudo e como resultado foi possível notar uma diferença nas habilidades motoras, aquelas crianças do grupo experimental que passaram pela intervenção da pesquisa demonstraram uma melhora significativa.
De acordo com a pesquisa, também foi notado que as habilidades motoras do grupo experimental melhoraram em diversos aspectos após as 12 semanas de análise, além de ser possível analisar que os exercícios físicos contribuíram para melhora do autocuidado das crianças com autismo.
Segundo o jornal O Globo, pesquisadores ressaltaram que os dois grupos se desenvolveram durante a fase de teste, mas o grupo experimental apresentou um desenvolvimento maior, indicando que a intervenção melhora efetivamente a função motora.

Exercícios físicos ajudam no tratamento de crianças com autismo (Foto: Lightspring/Shutterstock)

Robôs ajudam a integrar crianças com autismo à sociedade
A professora Catherine So Wing-chee, de Hong Kong, escolheu a missão de ajudar na integração de crianças autistas à sociedade. A metodologia, desenvolvida após anos de pesquisas no departamento de psicologia educacional da Universidade Chinesa, utiliza robôs para trabalhar a linguagem e o desenvolvimento cognitivo de meninos e meninas com idade entre três e 18 anos.
O programa educacional, criado por Catherine em 2015, chama-se Robot for Autism Behavioral Intervention (Robô para intervenção comportamental no autismo, ou RABI na sigla em inglês) e já ajudou mais de 1.200 crianças. O grande objetivo é capacitar e desenvolver a confiança dos participantes para que eles consigam viver situações sociais com mais tranquilidade e também entender as questões emocionais que influenciam os comportamentos.

Fonte: Olhar Digital

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