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Número de pets nos lares brasileiros cresce 30% durante a pandemia

Segundo a pesquisa Radar Pet 2021, gatos foram mais adotados do que cachorros; hábitos de cuidado e perfil dos tutores também foram analisados no estudo

Em meio à pandemia, muitos brasileiros buscaram nos animais uma companhia enquanto passavam mais tempo em casa devido às medidas de combate ao coronavírus. De acordo com a pesquisa Radar Pet 2021, realizada pela Comissão de Animais de Companhia (Comac), houve aumento de 30% no número de pets em lares brasileiros durante o isolamento social
A tendência de adoções, hábitos de cuidado e perfil dos tutores também foram aspectos analisados no estudo. “O que percebemos é que as famílias adotaram mais, inclusive tendo um grande percentual de pessoas que adquiriram o primeiro pet durante a pandemia”, diz Leonardo Brandão, coordenador da comissão, em comunicado enviado à imprensa. Mães e pais de pet de primeira viagem representam 23% dos tutores incluídos no estudo.
A adoção tem se ampliado como porta de entrada dos novos companheiros nos lares. “Os animais de companhia são extremamente importantes para a saúde e o bem-estar emocional das famílias durante esse período de estresse. E isso alavancou as adoções, que já eram uma tendência forte”, comenta Brandão.
Gatos foram mais adotados do que cachorros: 84% dos novos felinos foram adquiridos por esse meio, enquanto entre os cães essa taxa foi de 54%. Segundo a pesquisa, isso confirma uma indicação anterior de que gatos devem se tornar os pets predominantes no Brasil. Um aspecto em comum entre esses animais é que, nos dois casos, a preferência na hora de adotar é por peludos mais jovens.
Quanto ao perfil das pessoas que adotaram, aquelas que moram sozinhas são as que mais incluíram novos membros da família. De maneira geral, também cresceu o percentual de tutores que de fato enxergam os animais como parte da família, enquanto o índice de pessoas que os veem como bichos de estimação diminuiu.

Gatos devem se tornar os pets predominantes no Brasil (Foto: pasja1000/Pixabay)

Mais tempo e cuidados
O uso da tecnologia possibilitou maior cuidado e atenção com os pets, o que foi indicado a partir das compras on-line, feitas por 74% dos tutores. A maioria deles afirmou pretender manter o hábito mesmo após a pandemia.
O levantamento também mostra um aumento na frequência das idas ao veterinário, incluindo consultas de prevenção e aplicação de vacinas. E a digitalização também está presente na área da saúde, seja na compra de medicamentos pela internet, seja na realização de consultas virtuais. Por parte dos médicos veterinários, também foi observada a tendência de ocupar espaços nas redes sociais e aumentar a comunicação com os clientes por esses canais.
Por outro lado, a Radar Pet 2021 traz também alguns dados preocupantes. Se houve crescimento no número de animais que ganharam um lar, a Comac estima que cerca de 10 milhões de pets foram abandonados durante a pandemia. A principal justificativa seria a perda de poder aquisitivo dos brasileiros, sugere a Comissão de Animais de Companhia.

Fonte: Revista Galileu

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