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Morre o colunista Jorge Pacheco

Faleceu, na última segunda-feira (22), o colunista do jornal Jorge Rodrigues Pacheco. Pacheco, como era chamado por nós da redação, estava internado há mais de dois meses e não resistiu às várias complicações de saúde.
Com vasta experiência no jornalismo, tendo atuado em vários veículos de comunicação, principalmente no Rio de Janeiro, como rádio Tupi. Pacheco chegou ao Fatos & Notícias no começo de nossa caminhada. Sempre muito sincero e com um olhar crítico e atento, foi peça fundamental na engrenagem e nos trouxe imensa alegria.
Com o seu jeito paternal foi imediatamente adotado por mim e pelo Haroldo. Era o nosso conselheiro, paizão, sempre disposto a nos ajudar no que fosse possível e necessário. Sua partida deixa uma lacuna que jamais será preenchida. Pacheco foi e é imprescindível na nossa história.
Não se furtava de nos puxar a orelha quando achava necessário, fazia-o sem a menor parcimônia. Eu e Haroldo nos divertíamos com as broncas que, vez e sempre, levávamos.
Os almoços e encontros, para um rápido cafezinho que fosse, sempre eram garantia de diversão e aprendizado. Suas histórias com os grandes nomes do jornalismo brasileiro estarão sempre em nossas memórias. Pachecão se foi, mas a sua vida, muito bem vivida, como fazia questão de frisar, ficará marcada na nossa memória.
Quantos aprendizados deixou. Apesar da dor da perda e da saudade, um sorriso me vem aos lábios ao lembrar dos momentos compartilhados ao lado dele, pois nunca deixamos (eu e Haroldo) de expressarmos a nossa gratidão e nosso orgulho de aprender tanto com ele. Sempre dissemos o quanto ele importava para nós, o quanto crescemos como profissionais e seres humanos. Fazíamos o possível para estarmos sempre presente quando precisava de nós.
Hoje, a dor aperta o peito, mas o sentimento é de gratidão por ter conhecido e partilhado a vida com ele. Pacheco chegou de mansinho e conquistou a todos com o seu jeito cativante e cheio de vida. Nos últimos anos, a saúde, já frágil, castigava o senhor que tinha uma cabeça a mil por hora, que queria realizar muitas coisas, mas o corpo cansado já não correspondia. Não raro, me ligava ou chegava de supetão na redação porque não conseguiu realizar alguma tarefa.
Apaixonado por rádio, trabalhou até o momento em que foi hospitalizado. Mesmo no hospital, não aceitava as limitações do corpo. Na última visita que fizemos a ele, estava com planos de voltar pra casa e continuar a sua coluna ‘Jorge Pacheco’.

(Foto: Reprodução Facebook)

Advogado, jornalista e radialista, Pacheco era analista político do Fatos & Notícias. Nunca ficou uma edição sem publicar a sua coluna. Fará falta para todos nós da redação, mas, principalmente, ao mundo, que perdeu um ser humano ímpar e com uma gana de fazer o melhor para o País. Pacheco tinha uma consciência política como poucos e sabia o seu papel para contribuir por um mundo melhor. Para o mundo, uma perda inestimável e, para quem o conhecia, um ser humano da melhor qualidade, um amigo para todas as horas. Vai em paz Pacheco, pois o seu legado de bondade, honestidade, trabalho sério e de um profissional ilibado ficará para sempre em nossas memórias e corações. Você fará muita falta. A sua partida deixou uma lacuna enorme. Mas tenho a convicção de que você descansou.

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