Saúde

Novo colírio promete aposentar os óculos de leitura

Um novo colírio pode ser o substituto definitivo dos óculos de leitura para milhões de pessoas ao redor do mundo. O produto, que foi aprovado pelo FDA, órgão dos Estados Unidos equivalente à nossa Anvisa, em outubro deste ano, chegou às farmácias estadunidenses nesta semana.
O colírio foi chamado de pilocarpina e recebeu o nome comercial de Vuity, foi desenvolvido pela farmacêutica Allergan. De acordo com a fabricante, cada gota do produto pode aguçar a visão de pessoas com miopia por um período entre seis a 10 horas.

Redução das pupilas
O produto explora a capacidade restante dos olhos para reduzir o tamanho da pupila, o que expande a profundidade de campo ou a profundidade de foco. Estima-se que o colírio possa ajudar nada menos do que 128 milhões de pessoas com miopia a deixar os óculos de leitura na gaveta, só nos Estados Unidos.
De acordo com um dos principais pesquisadores envolvidos no desenvolvimento do colírio, George Waring, a redução do tamanho da pupila permite que a pessoa se concentre em diferentes pontos naturalmente. Em seu lançamento, o novo colírio está sendo vendido por US$ 80 (cerca de R$ 450, na cotação atual).

Colírio comercializado pela Allergan pode substituir o uso de óculos, quando usados exclusivamente para leitura (Foto: insta_photos/Shutterstock)

Existem contras
Segundo a Allergan, o conteúdo de um frasco é o suficiente para 30 dias de uso, respeitando os intervalos de seis a 10 horas entre uma aplicação e outra. Não é um valor baixo, porém, podemos dizer que não é uma quantia proibitiva ou muito mais alta do que o que é pago pelas incômodas lentes de contato.
Porém, nem tudo são flores quando falamos do Vuity. O medicamento possui alguns efeitos colaterais que não são muito comuns de se encontrar em um colírio, como dores de cabeça e vermelhidão nos olhos. Além disso, não é recomendado que o produto seja usado durante o período noturno. Além disso, o medicamento só se mostrou eficaz em pacientes com 40 a 60 anos, para os maiores de 65 anos, o efeito não foi tão impressionante assim.

Fonte: Olhar Digital

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