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Jetson One: eVTOL quer ser um carro voador que todo mundo pode dirigir

Jetson One é um eVTOL que promete levar o poder do voo para cada um — como no desenho sobre o futuro no qual o nome é inspirado. Seu design é inspirado em carros de corrida, mas a forma arredondada das barras de proteção não deixa de lembrar um pouco o carro bolha dos Jetsons.
A sueca Jetson Aero trabalha em seu eVTOL desde 2017, até lançar oficialmente o Jetson One em outubro de 2021. Na época, o lançamento foi acompanhado de um vídeo que, hoje, já ultrapassa 15 milhões de visualizações.
Era um vídeo editado e cortado, podendo trazer algumas dúvidas sobre como foi gravado. Um vídeo lançado hoje mostra o veículo sem cortes, num voo a alguns metros por entre árvores. Terminando com a frase “Todo mundo é um piloto”.

Qualquer pessoa pode pilotar mesmo?
O Jetson One traz oito motores elétricos orientados por um software que limita o eVTOL a uma velocidade máxima de 102 km/h. O tempo de voo é limitado, 20 minutos por carga. Conforme traz o site da empresa, um hora em 220 V ou, duas horas em 110 V são o suficiente para um carregamento completo do One.
Sua estrutura de 86 kg é baseada em fibra de carbono e alumínio, sendo suas dimensões em 2.480 mm x 1.500mm x 1.030mm. Peter Ternström, um dos fundadores da empresa, diz que não é necessária experiência para assumir a pilotagem do veículo. A pessoa (que deve pesar até 95 kg para poder voar) controla o Jetson One por meio de um joystick de três eixos acompanhado de uma alavanca para o acelerador.

“Estamos confiantes de que podemos colocar qualquer um no Jetson e podemos ensiná-lo a voar em cinco minutos”.

Ao encomendar uma das unidades disponíveis do eVTOL, a pessoa também recebe dois dias de treinamento da Jetson Aero.
Toda a produção de 2022 já está esgotada (as remessas das primeiras unidades ainda estão sendo aguardadas). As unidades disponíveis para 2023 também estão quase acabando, restando apenas algumas vagas para reservar por US$ 22 mil o Jetson One, que custa ao todo US$ 92 mil (um pouco mais de R$ 452 mil em valores convertidos diretamente).
Há uma enorme complicação, pelas regras de tráfego aéreo atual, para liberar um veículo assim em uso prático.
Não é realmente Jetsons: um veículo de transporte prático e urbano. É mais como um ultraleve, um veículo de lazer. Em alguns países, como nos EUA, é possível voar um ultraleve sem licença — no caso do Brasil, eVTOLs pessoais provavelmente vão cair num território cinzento no começo, como os scooters elétricos. O mais provável é que a lei acabe entendendo como um caso de licença recreativa, de ultraleve. É mais fácil e barato de tirar que um brevê de piloto comercial.

Fonte: Olhar Digital

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