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Colombianos transformam depósito de lixo em megajardim para abelhas

No passado, uma das áreas mais degradadas de Medellín, na Colômbia, era a Morávia. O motivo foi devido à quantidade de lixo empilhado em um morro de aproximadamente 35 metros de altura. Na década de 1980, uma associação de pessoas dedicadas à reciclagem informal foi estabelecida nos arredores da Morávia. Essa prática gerou um problema ambiental e social de consideração negativa.
A incidência dessa prática foi tão desastrosa que estima-se que foram acumulados aproximadamente 1,5 milhão de toneladas de lixo, dando um aspecto negativo à população que vivia em seu entorno. O projeto de embelezamento chamava-se “Moravia floresce para a vida” e teve um investimento inicial de 900 mil dólares, alcançando um progresso maravilhoso em nível ambiental.

Para descontaminar a área, foram realizados os seguintes processos: Fitorremediação (processo que consiste na utilização de plantas nativas para absorver contaminantes do solo) e Biorremediação (metodologia na qual são utilizados micróbios para eliminar contaminantes da água e toxinas do solo).
Além disso, foram incorporadas estações de tratamento de águas residuais e a recuperação do solo foi promovida por duas cooperativas de jardineiros experientes. Estima-se que 72 espécies de plantas tenham sido utilizadas em seu paisagismo e existam duas estufas em seu entorno. Com muita sabedoria, o projeto incorporou um corredor de arte onde a metamorfose do espaço pode ser apreciada.

(Foto: Reprodução)

A louvável tarefa gerou entre 2013 e 2015 mais de 200 empregos diretos. Hoje o morro da Morávia possui 30 mil metros quadrados de jardins para fins ornamentais. O belo morro da Morávia em Medellín é um exemplo do que pode ser gerado através da associação estratégica do governo com a comunidade no mesmo propósito ecológico. Os resultados alcançados por uma grande consciência coletiva, sem dúvida, motivam a sua repetição em outras geografias.

Fonte: Território Secreto

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