Tecnologia & Inovação

“Baratas ciborgues só farão o bem”, diz inventor do dispositivo

Após a divulgação do lançamento da barata ciborgue (parte inseto, parte máquina), divulgado no início do mês de setembro, o inventor do experimento, Kenjiro Fukuda, do Instituto RIKEN, declarou em entrevista para a Reuters que esses insetos serão empregados apenas para fazer o “bem”.

Fukuda e sua equipe esperam que as baratas ciborgues colaborem em missões de busca e resgate durante desastres naturais, por exemplo, já que esses pequenos dispositivos cabem em lugares nos quais seres humanos são grandes demais para alcançar.
Segundo Fukuda, a autonomia das baratas ainda é baixa, pois “as baterias dentro desses pequenos robôs se esgotam rapidamente, então o tempo de exploração se torna menor”. Porém, ele destaca que ainda assim seu uso será de grande ajuda graças à sua capacidade de se mover rapidamente sem a necessidade de grandes fontes de energia.

Barata ciborgue, desenvolvida pelo Instituto RIKEN (Foto: CPR/RIKEN)

Cabe relembrar que esses ciborgues são equipados com um pequeno módulo de controle sem fio, que é alimentado por uma bateria recarregável ligada a uma célula solar. Apesar dos dispositivos mecânicos, a eletrônica ultraleve e os materiais flexíveis permitem que os insetos se movimentem facilmente. A partir do comando emitido pelo controle remoto, o dispositivo sinaliza para qual direção as baratas devem se mover.
Apesar do avanço científico e tecnológico que esse dispositivo representa, alguns ajustes precisam ser feitos. Durante uma demonstração feita pela equipe de Fukuda, uma barata virou à esquerda quando os pesquisadores sinalizaram para que ela o fizesse remotamente, mas andou em círculos quando os pesquisadores indicaram que ela deveria ir para a direita.

Felizmente, o propósito do inventor é utilizar essas baratas ciborgues para realizar boas ações e até mesmo colaborar com o desenvolvimento da espécie humana e do bem-estar, um feito verdadeiramente heroico.

Fonte: Olhar Digital

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