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Chile usa boia de alta tecnologia para proteger baleias ameaçadas de extinção

Uma boia inteligente que pode “ouvir” o oceano e monitorar as mudanças climáticas é a nova aposta de uma iniciativa que pretende ajudar baleias ameaçadas de extinção. O equipamento inteligente foi instalado pela Blue Boat Initiative no Golfo do Corcovado, a 1.100 km ao sul de Santiago, no Chile. Sonia Espanol, diretora da iniciativa, disse que a expectativa é “cobrir toda a rota migratória das baleias da Antártida até o Equador”.

A área escolhida pela iniciativa é estratégica. O local, além de abrigar diversas espécies como a baleia-azul, a baleia-sei e a baleia-franca, tem sofrido com o grande volume de tráfego marítimo. E a poluição sonora afeta os animais que dependem do som para caçar e navegar.

Usando um software chamado Listening to the Deep Ocean Environment (LIDO), a boia consegue monitorar sons e identificar, por meio da inteligência artificial, as espécies marinhas e os ecossistemas aquáticos em tempo real. O equipamento também alerta as embarcações próximas para que possam reduzir o ruído e evitar colisões com os animais.

O dispositivo também contém sensores para medir a temperatura da água, níveis de oxigênio e outros recursos para monitorar a saúde dos oceanos e o impacto das mudanças climáticas.

Peixe-robô criado para filtrar microplásticos do oceano recebe prêmio
O Concurso de Robôs Naturais da Universidade de Surrey concedeu o primeiro lugar da premiação a um peixe-robô que filtra partículas microplásticas da água enquanto nada. O projeto vencedor foi desenvolvido pela graduanda em química Eleanor Mackintosh.

O peixe-robô é capaz de coletar água e, posteriormente, filtrar o microplástico em uma cavidade interna. Uma malha fina presa às fendas da “brânquia” permite que a água passe, mas captura as partículas plásticas, como uma espécie de filtro.

O peixe-robô tem 50 centímetros de comprimento e coleta partículas de até dois milímetros. Além disso, ele conta com sensores a bordo que monitoram a turbidez e níveis de luz subaquática, além de utilizar uma IMU (unidade de medição inercial) para rastrear seus movimentos dentro da água.

Fonte: Olhar Digital

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