A escrita cursiva está desaparecendo e os efeitos nas crianças serão mais graves do que pensamos
(Foto: rboe/123rf)
Em um mundo que exige que estejamos cada vez mais conectados e on-line, a escrita cursiva está desaparecendo lentamente. Embora não existam estudos a esse respeito que confirmem essa teoria, é fato que hoje a maioria das crianças, alunos e não, prefere a letra minúscula que também é aceita pela maioria dos professores.
A esse respeito, Piero Crispiani, presidente da Cognitive Motor International Society (Comics), diretor científico do Centro Internacional de Dispraxia e Dislexia, e professor da Universidade de Macerata e da Link Campus University of Rome, afirmou que:
perder o itálico é um erro grave, subestimado por muitos e sacrificado à tendência de se acostumar com tudo o que se costuma fazer. A escrita impressa e a escrita no teclado não devem excluir as habilidades básicas de treinamento, aquelas que desenvolvem funções neurofisiológicas: motoras, espaço-temporais ou sintáticas. E isso é particularmente importante quando você está na presença de distúrbios funcionais, como dislexia ou disgrafia”.
Esquecer a escrita cursiva também nos fará perder a velocidade na escrita e no pensamento; a fluência na escrita e a coordenação no espaço e no tempo, dois elementos fundamentais do pensar e agir humano. Além disso, ainda mais importante, a escrita cursiva envolve as crianças e as leva ao amadurecimento correto e perdê-lo significa aumentar o risco de disgrafia, um distúrbio de aprendizagem que afeta cerca de 20% dos alunos.
Fonte: GreenMe
