Educação

Qual o futuro da docência? Pesquisa quer ouvir educadores de todo o Brasil

Iniciativa busca subsídios para valorização da categoria, melhores condições de trabalho e o avanço da educação

Até o dia 11 de dezembro de 2022, a Rede Conectando Saberes promove, via WhatsApp, a pesquisa “Futuro da docência: Desafios e percepções atuais sobre a carreira de professor”. A proposta é acolher a opinião dos profissionais da educação básica sobre diferentes aspectos que envolvem a categoria.
A pesquisa destinada a professores, coordenadores e gestores escolares da educação básica brasileira será analisada preservando o anonimato dos participantes, para que possam revelar suas experiências e opinar sobre a carreira docente com imparcialidade. Com isso, a Conectando Saberes deseja alcançar um diagnóstico mais preciso para posteriormente elaborar soluções que venham ao encontro com a realidade da rotina, perspectivas profissionais e desafios enfrentados nos últimos tempos.
O questionário dividido em três categorias abrange o perfil do profissional, qualificação de problemas e possíveis soluções a nível de escola e secretaria de educação (municipal ou estadual). Dentre as questões estão assuntos altamente debatidos pela categoria, como: atratividade da carreira docente, formação inicial, concursos, contratações e estágios probatórios, rotina e motivação, formação continuada e prática pedagógica, carreira e progressão.
Com a expectativa de contar com a contribuição de cerca de 20 mil profissionais, os educadores devem acessar este link que direciona para o WhatsApp e receberão as perguntas. A conversa será estabelecida por meio do chatbot “Pesquizap”.
Não é a primeira vez que a Conectando Saberes contribui para o protagonismo do educador por meio de estudos e pesquisas. Em 2021, por meio da pesquisa  “Vozes Docentes”, mais de 8.700 professores das redes municipais de ensino foram ouvidos em prol do mapeamento das prioridades derivadas ou ampliadas na pandemia.
Ao todo, 87 municípios que fazem parte da Rede colaboraram ao elencar prioridades daquele ano, resultando em uma lista de urgências, como reforço escolar, qualidade do ensino remoto, organização curricular, formação continuada, avaliação diagnóstica e bem-estar emocional. Neste contato, ainda pode-se constatar um número impressionante de profissionais dispostos a fazerem a diferença na sociedade: 97% dos professores disseram que se sentiriam valorizados se pudessem participar da formulação de políticas públicas de seus municípios.

Fonte: Porvir

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