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Minicasa flutuante garante autossuficiência com energia solar

O barco foi redesenhado, virou lar e não dispensa comodidades

O interesse pelas pequenas residências móveis cresceu nos últimos anos e novos modelos, cada vez mais detalhados, seguem em desenvolvimento. Para a consultora de projetos Marianne Friese, a busca por um lar que não fosse estático culminou na compra de um barco totalmente movido a energia solar. O veículo foi transformado em uma minicasa flutuante e com autossuficiência energética.

Com um comprimento total de cerca de 15m, e uma largura máxima de pouco mais de 4m, o barco integra um conjunto de zonas interligadas e polivalentes. Redesenhado pelo escritório de arquitetura Crossboundaries, o espaço interno do barco não dispensa comodidades, sendo bem equipado com cozinha e banheiro completo.

O sofá-cama é dobrável, portanto pode ser totalmente escondido. Há uma função para fechar o “helmstand”, que esconde o equipamento mais técnico do barco. A reforma também inclui uma mesa pop-up para a área da cozinha e uma mesa dobrável oculta em um armário, que pode ser usada para home office.

Há também espaço de armazenamento por baixo do pavimento, janelas deslizantes que permitem a conexão com a natureza, deck externo e o convés com sofá para apreciar o pôr do sol.
Devido a um conjunto de soluções energéticas e de gestão de água e resíduos, a minicasa é “inteligente” e ecológica. Em dias ensolarados, por exemplo, a residência flutuante é totalmente autossuficiente com seus painéis solares. Há ainda uma fonte de energia renovável que pode suprir as necessidades de aquecimento, esta segunda opção é controlada remotamente por um aplicativo.

Ainda estão nos planos da proprietária adicionar um sistema de purificação de água e uma unidade de tratamento biológico de esgoto para que a casa suporte viagens longas. Com espaço suficiente para convidar familiares e amigos a bordo para uma escapada, Marianne Friese batizou seu refúgio pessoal de “Fàng Sōng 放松”, termo em chinês que significa “Relaxe”.

O desejo de passar um tempo na água surgiu depois dela passar mais de 20 anos em cidades sem litoral ou outros corpos d’água significativos. Para o escritório Crossboundaries, idealmente, no futuro, moradores podem se livrar de muitos bens na cidade para abraçar espaços mais densos e de alta qualidade que permitam modos de vida mais flexíveis.

Fonte: CicloVivo

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