Desonestidade: entenda como age o cérebro de pessoas desonestas
Neurocientista revela o funcionamento do cérebro de pessoas desonestas. Segundo o especialista, a desonestidade apenas cresce com o tempo
Você conhece alguém que usa da mentira para se sobressair de situações ou até para prejudicar outras pessoas? Bom, essas pessoas estão espalhadas em todos os lugares do mundo. A novidade é que esse comportamento que envolve a desonestidade nem sempre é apenas uma questão de caráter.
De acordo com o PhD em Neurociências e Mestre em Psicologia, Fabiano de Abreu Agrela, a pessoa desonesta pode ser assim por uma questão de caráter ou por causa de um problema mental.
Segundo Fabiano, a arrogância está associada à inveja e à prepotência. Por isso, ver a honestidade de alguém, fere aos que não conseguiram conquistas através dessa maneira.
O especialista afirma ainda que experimentos de imagens cerebrais conduzidos por Tali Sharot na Universidade College London mostram que o cérebro se adapta ao comportamento desonesto. Os participantes mostraram atividade reduzida em seu sistema límbico à medida que contavam mais mentiras, apoiando a ideia de que cada mentira torna a mentira mais fácil.
Neurocientificamente falando, a desonestidade aumenta com o tempo, explica o especialista.
Conforme Fabiano, essa alteração também afeta a região frontotemporal fazendo com que o indivíduo distorça a razão a seu favor. Ou seja, segundo o professor, essa pessoa começa a não se importar com a mentira.
Fonte: Saúde em Dia