Política

‘100 dias de pesadelo’, diz Rogério Marinho sobre gestão de Lula

Em artigo, senador potiguar critica ‘governo confuso e sem planejamento, com reedição de apostas fracassadas’

por Marcos Rocha

O senador Rogério Marinho (PL-RN) criticou o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em um artigo publicado no site Poder360. De acordo com o parlamentar, “passados 100 dias, está claro que muitos que apostaram na narrativa [de frente ampla da sociedade] estão arrependidos ou, no mínimo, decepcionados”.

Em sua fala, o congressista faz alusão ao slogan do petista em seu terceiro mandato, “União e Reconstrução”, e diz que, na realidade, o Brasil foi reconstruído entre 2016 e 2022, quando foi comandado por Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).

É inegável que o Brasil avançou em reformas estruturantes e na modernização de marcos legais de 2016 a 2022. Trata-se de um período, aquele sim, de reconstrução. Marcos regulatórios seminais foram aprovados, tivemos o primeiro governo a entregar um gasto primário menor do que recebeu, a dívida pública se estabilizou (e entrou em trajetória descendente), pela primeira vez a economia voltou a crescer (5% e 3% no último biênio), passou a ter recorde de empregados formais (42,9 milhões), queda acelerada do desemprego (acima de 13 para 7,9%), recorde em exportações do agronegócio (R$ 160 bilhões), e muitos outros avanços econômicos e sociais”, escreveu Marinho.

O ex-ministro do Desenvolvimento Regional também lamentou “notícias ruins para a nossa economia” e citou práticas do governo Lula que contrariam “as melhoras práticas internacionais em termos de governança”. Como exemplo, Rogério Marinho cita a anulação de trechos da Lei das Estatais e a regulação do Marco do Saneamento.

“Para o maior fundo de pensão da América Latina, um sindicalista na Presidência. Em substituição ao renomado economista e diplomata Marcos Troyjo no Banco do Brics, ficamos com a ex-presidente Dilma Rousseff [PT]. É isso que queremos para o nosso País?”, questiona o senador, que também critica a “perseguição” de Lula ao presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto.

Para aqueles que tinham receio da volta do Brasil de Dilma 2, os 100 dias de pesadelo mostram que o cenário é ainda pior: vivemos agora o Brasil de Lula 3, com um governo confuso, sem plano econômico ou planejamento, com a reedição de velhas e fracassadas apostas e com ataques ideológicos a mudanças que colocaram o país no caminho da prosperidade”, completa o líder da oposição no Senado.

Fonte: Conexão Política

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