Política

As lambanças do PT

No exterior, Lula não entende pergunta em português. Petista tentou se esquivar quando confrontado sobre a guerra na Ucrânia

Não bastando as #:>~?;&$% internas, o PT, com seu ilustre representante, em visitas internacionais não perdeu tempo em manter a tatuagem da gastança e, claro, bazofiando, como nos seus primeiros mandatos, poder com o dinheiro público.
A esquerda, quando assumiu em 2003, levou, até a era Dilma Rousseff, a palavra “escândalo” muito a sério tornando-a corriqueira na mídia. Do mensalão ao petrolão, do uso indevido dos Fundos de Pensão de funcionários de estatais até os superfaturamentos das construções dos estádios para a realização da Copa do Mundo (2014) e das Olimpíadas (2016) que fizeram homens públicos como o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral — hoje gozando de liberdade e rindo da cara do povo — se tornarem mais abastados ainda do dia para a noite.

Com uma comitiva de dar inveja a qualquer governante populista, o nordestino que um dia foi pobre não deixou por menos e levou — entre assessores e políticos, cachorro, periquito e papagaio — empresários, entre eles os irmãos da JBS, Joesley e Wesley Batista, que ficaram bem conhecidos no governo do ex-presidente Michel Temer.
Quanto às visitas internacionais de Lula e sua gigantesca comitiva, os resultados não poderiam ter sido mais desastrosos. Na China, Lula disse que é preciso que os Estados Unidos parem de “incentivar” a guerra na Ucrânia.

É preciso que os Estados Unidos parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz. É preciso que a União Europeia comece a falar em paz pra que a gente possa convencer o Putin e o Zelensky de que a paz interessa a todo mundo e a guerra só tá interessando, por enquanto, aos dois”, disse Lula em referência aos presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Volodymir Zelensky.

Resultado, após tais declarações, a Antonov, empresa estatal ucraniana fabricante de aviões de grande porte, suspendeu negociação para implantação de duas fábricas aqui no Brasil, que gerariam 10 mil empregos diretos e indiretos com investimento na casa de U$ 50 bilhões, ou seja, mais de 250 bilhões de reais. Um fiasco sem precedentes.

Protestos contra Lula (Reprodução YouTube Oeste Sem Filtro)

Nos países da Península Ibérica, em Portugal, coube a um grupo de parlamentares de oposição protestarem, empunhando cartazes com dizeres “chega de corrupção” e “lugar de ladrão é na prisão” e a bandeira da Ucrânia em protesto contra as declarações de que a guerra no leste europeu teria uma responsabilidade compartilhada em Ucrânia e Rússia. Ainda em Portugal, outro fato, foi a ida da primeira-dama, como boa capitalista, a uma loja de grife para compras pessoais.

No país vizinho, Espanha, Lula foi apupado com gritos de “Lula ladrão seu lugar é na prisão. Em agenda oficial, Lula discursou para empresários espanhóis e fez críticas à política monetária adotada pelo presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto.
Em pronunciamento teve a cara de pau de incentivar os empresários brasileiros a investirem fora também. “O empresário brasileiro precisa aprender a investir fora também, em outros continentes, para se transformarem em empresas multinacionais”, seria trágico não fosse cômico.
Agora fica fácil entender porque, nos dezesseis anos de governo do PT, o Brasil ultrapassou os 14 milhões de desempregados. Isso seria governo ou desgoverno?
Até a próxima!

Haroldo Filho

Haroldo Filho

Jornalista – DRT: 0003818/ES Coordenador-geral da ONG Educar para Crescer

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