Política

Estadão acusa Lula de usar o MST para se vingar e sugere que petista enganou o País com discurso de frente ampla

Ajuntamento tem o endosso do governo ‘para seus modos truculentos de fazer reivindicações políticas afrontosas à Constituição’

Por Cristyan Costa

Editorial publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo, nesta terça-feira (16), acusa Lula de usar o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) como instrumento de vingança “contra um Brasil que não se deixa enrolar por sua lábia”.
O jornal criticou a IV Feira Nacional da Reforma Agrária, realizada na cidade de São Paulo entre 11 e 14 de maio, que teve o apoio explícito do Poder Executivo.

Foi um ato político de arrepiar os cabelos de todos os que se preocupam com o respeito à ordem jurídica, em particular ao direito de propriedade, e acreditam que sem paz social, no campo ou na cidade, não haverá a mais tênue chance de o Brasil ser um lugar atrativo para novos investimentos e trilhar o caminho do desenvolvimento sustentável”, constata o Estadão.
Conforme o jornal, a presença de integrantes do primeiro escalão do governo no evento deixa claro que Lula quer usar o MST “como instrumento de vendeta”.

“Além da ligação atávica entre PT e MST, a chancela de Lula às práticas do grupo já havia ficado evidente quando o mesmo fez questão de levar a tiracolo o chefão do MST, o notório João Pedro Stédile, em sua comitiva durante viagem à China”, lembra o jornal.

Não satisfeito com a mera presença de Stédile no séquito, Lula fez questão de que o arruaceiro figurasse na foto oficial do encontro de cúpula entre ele e o presidente chinês, Xi Jinping”.

Lula, MST e frente ampla
Em outro trecho do editorial, o Estadão diz que, à medida que o tempo passa, “Lula parece cada vez mais empenhado em deixar claro para o país que aquele líder de uma formidável ‘frente ampla em defesa da democracia’ não passou de uma personagem que ele inventou para posar de pacificador de uma sociedade profundamente dividida”.

Como presidente, Lula se mostrou incapaz, até agora, de assumir suas responsabilidades como chefe de Estado e de governo, além de aumentar a aposta na radicalização em muitas frentes, apenas com o sinal invertido em relação ao seu antecessor, como forma de manter a coesão de seus apoiadores”, afirma o jornal.

Fonte: Revista Oeste

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