Política

Acorda, Brasil! Corrupção, oportunismo e a necessidade de mudança

A sistêmica corrupção instalada no País é pesada e combatê-la é uma necessidade mais que urgente

O Brasil se tornou um grande orfanato político. A população, amarrada e impotente, se vê órfã e forçada a assistir, inerte, às inúmeras delinquências administrativas do desgoverno petista e suas legendas aliadas (ou cúmplices). Numa quadra onde o jogo é disputado para ver quem pode mais, mais de 100 milhões de cidadãos lutam em defesa da liberdade e dos princípios éticos e morais.

Esses mesmos cidadãos (senhores, senhoras, crianças e jovens), em 08 de janeiro, clamavam por justiça e, ironicamente, foram presos e humilhados pela “justiça brasileira”. O tempo cobrará, sem sombra de dúvidas, dos parlamentares que preferiram a omissão e a conivência e que colocaram o “rabo entre as pernas” saindo, covardemente, de fininho como se não tivessem conhecimento das injustiças cometidas. A interferência do Supremo Tribunal Federal (STF) em esferas fora de sua alçada é uma vergonha.

(Foto: iStock)

Mas, como diz o ditado popular ‘há luz no fim do túnel’ e, na contramão dessa nuvem cinzenta, o sol vem ameaçando brilhar. Me refiro ao empenho dos senadores Marcos do Val (Podemos) e Magno Malta (PL) — ambos representantes do Espírito Santo, em especial Marcos do Val — que vêm atuando forte e se destacando na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro.

A sistêmica corrupção instalada no País é pesada e combatê-la é uma necessidade mais que urgente. Claro que uma mudança radical de pensamento e de se fazer política demandará tempo e trabalho árduo, mas é imprescindível para o futuro do País. Já tivemos uma pequena dose do quão profundo é o problema com a Operação Lava Jato, que se mostrou apenas uma pequena porção do iceberg corrupto que corrói, por séculos, a nação brasileira.

O sistema corrupto, implantado e arraigado em todas as esferas da sociedade, mina todas as possibilidades do crescimento brasileiro como um todo. Algumas facetas dessa forma de se fazer política no Brasil vieram à tona com os escândalos da Era PT, mais especificamente nos desgovernos Lula-Dilma no período entre os anos de 2003 e 2017.

A todo instante vinham à tona nomes de operadores do partido, que faziam parte do esquema corrupto. Entre dirigentes, diretores e presidentes de estatais estavam Aldemir Bendine, presidente do Banco do Brasil (PRESO); Paulo Roberto Costa, presidente da Petrobras (PRESO); Oton Luiz Pinheiro da Silva, presidente da Eletronuclear (PRESO); José Francisco das Neves, o ‘Juquinha’, presidente da Valec (PRESO); quatro diretores da Petrobras (PRESOS); Armando Trípodi, chefe do gabinete da presidência da Petrobras (PRESO); presidente do Fundo de Pensão da Caixa Econômica Federal (PRESO); presidente do BNDES (PRESO); três tesoureiros do PT — Delúbio Soares, Paulo Ferreira e João Vaccari Neto (PRESOS); dirigente petista responsável pelo Marketing das campanhas do PT (PRESO); líder do governo do partido na Câmara (PRESO); líder do governo no Senado (PRESO); ministro-chefe da casa civil (PRESO); dois ministros da economia — Antônio Palocci e Guido Mantega e o próprio Lula (PRESOS). Lula, inclusive, foi tachado pelo delator, Renato Duque, como mentor de todo esquema.

Infelizmente, a história do Brasil é marcada e manchada pela corrupção, pelo sangue derramado de muitos inocentes (que vem da colonização, da escravidão, passando pelas construções das grandes cidades brasileiras). O Brasil tem tudo para dar certo, pois reúne todas as condições para ser uma nação de destaque mundial. Mais do que já tem. Temos um solo e subsolo riquíssimos, férteis, água em abundância e uma variedade de climas que favorece todos os tipos de cultivos. Mas a praga da corrupção destrói tudo isso.

As eleições municipais se aproximam e, com elas, as fraudes eleitorais. Quem não se lembra do delegado de polícia Fabiano Contarato que, em campanha, fazia coro às pautas conservadoras e, assim que pode, se escambou para a ala petista?

Escândalos corrupção nos governos petistas foram destaques em todos os veículos de comunicação (Foto: Reprodução/Facebook Álvaro Dias)

Que nos sirva de alerta, pois com o discurso de defesa da moralidade e abominando a impunidade no trânsito capixaba, incoerentemente, o delegado eleito sanador pelo Rede Sustentabilidade, hoje, se cobre com o manto vermelho da esquerda e tem como chefe, ninguém menos que Lula da Silva, condenado em todas as instâncias da Justiça por coordenar um dos maiores escândalos de corrupção, com dinheiro público, do mundo. Será que consegue se reeleger em 2026?

Há uma necessidade muito grande de passar o Brasil a limpo, mas isso só é possível escolhendo bem os nossos representantes, começando pelos de baixo (prefeitos, vereadores). Somos uma República que implica em democracia representativa com eletividade, por isso, a necessidade de escolhermos bem nossos representantes.

O próximo ano será de eleições municipais, o que acha de começarmos a mudança por ela? Nada pessoal, mas, qual efetividade tem Amaro Neto como parlamentar, senão um peso ao erário público? Notem que esses candidatos aparecem como fonte de voto, puro populismo.

Apresentadores de programas, artistas, cantores, são apenas estratégia de campanha. A prática já se tornou tão comum que vem se desenhando no município da Serra uma narrativa batida, politiqueira, mas que ainda tem efeito, pois o povo continua sendo altamente manipulável. É o que aconteceu com o jornalista e apresentador Philipe Lemos, que migrou seu domicilio eleitoral de Vitória para a Serra, visando uma futura candidatura no município. Já conseguiu o cargo de secretário de Turismo, Esporte e Cultura da cidade para compor, em 2024, a chapa com o atual prefeito, Sérgio Vidigal.

Mas a grande vergonha está para acontecer no final deste mês, quando acontecerá entre o dia 29 de junho e 02 de julho, mais uma edição do malfazejo Foro de São Paulo, um projeto de poder perverso que, até agora, só trouxe miséria à população dos países simpatizantes da América Latina.
Mas esse será o tema da minha próxima matéria. Até lá!

Haroldo Filho

Haroldo Filho

Jornalista – DRT: 0003818/ES Coordenador-geral da ONG Educar para Crescer

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