Saúde

Medo de agulha está com os dias contados; conheça a vacina adesiva

Pesquisadores garantem que a aplicação é totalmente indolor

Por Gabriel Sérvio

Um projeto desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) oferece uma alternativa para quem deixa de se imunizar por medo de agulha: a vacina adesiva. A novidade adere à pele sem causar nenhuma dor.
A pesquisadora Lídia Andrade, do Laboratório de Biologia Celular do ICB, explicou ao g1 que os adesivos “são compostos por microagulhas com menos de 1mm”. Além de vacinas, o mesmo processo pode ser utilizado na aplicação de substâncias para fins estéticos.

As pessoas não sentem dor, porque as microagulhas não alcançam os nervos responsáveis pela dor”, diz Lídia Andrade, pesquisadora do Laboratório de Biologia Celular do ICB.

Sobre a segurança das microagulhas, a pesquisadora disse que o material passa por testes na UFMG para saber se existe risco de “algum tipo de irritação, alergia ou inflamação”. Até aqui, os resultados foram promissores. Já se sabe, por exemplo, que as microagulhas conseguem injetar rapidamente as vacinas e outras substâncias. Ainda não há previsão para a vacina adesiva chegar ao mercado. Os testes devem continuar até 2025.

Esse processo é imprescindível para que nós tenhamos segurança para utilizar esse tipo de dispositivo”, afirmou Lídia.

A pesquisa conta com o apoio da startup Microneeds, o Instituto do Coração (Incor) e outras universidades brasileiras. Além da UFMG, a Universidade Federal do ABC (UFABC), a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) também participam da iniciativa.
Tomar vacina pode ser um pesadelo para algumas pessoas. De 10 a cada 100 pessoas sofrem de aicmofobia (ou medo de agulha), segundo a Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC).

O dado revela que o medo de tomar a vacina é bem mais comum do que parece. O Olhar Digital preparou um guia que fala mais sobre o tema e dá algumas dicas de como aliviar os sintomas.

Fonte: Olhar Digital

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