Internacional

Facção ‘Los Lobos’ assume atentado contra candidato à presidência do Equador

Organização criminosa é a 2ª maior do país

Por Raul Holderf Nascimento

A facção criminosa Los Lobos, a segunda maior do Equador, assumiu o assassinato do candidato à Presidência do Equador, Fernando Villavicencio, nessa quarta-feira (9).
Em vídeo divulgado nas redes sociais, o Los Lobos toma para si a autoria do crime e também ameaça outros políticos, incluindo outro presidenciável. Nas imagens, integrantes aparecem encapuzados e armados.

Toda vez que políticos corruptos não cumprirem suas promessas quando receberem nosso dinheiro, que é de milhões de dólares, para financiar sua campanha, serão dispensados. Você também, Jan Topic, mantenha sua palavra. Se você não cumprir suas promessas, você será o próximo”, anunciou o grupo de homens.

Candidato à Presidência do Equador, Fernando Villavicencio, foi morto nessa quarta-feira (Foto: Reuters)

Como noticiou o Conexão Política, seis suspeitos foram presos por possível envolvimento no assassinato de Villavencio. Não se sabe, ainda, se eles pertenciam ao grupo. Ao todo, estima-se que o Los Lobos tenha em torno de 8 mil integrantes, com atuação, principalmente, no tráfico internacional de drogas.
Villavicencio externou, na semana passada, que vinha recebendo ameaças da facção Los Choneros, especializada em extorsão, tráfico de drogas e homicídios.
Até o fechamento desta matéria, as autoridades equatorianas, contudo, não haviam vinculado oficialmente a morte de Fernando Villavicencio ao Los Lobos.

Suspeito de assassinar candidato à presidência do Equador é morto
Um dos suspeitos de assassinar Fernando Villavicencio, candidato à Presidência do Equador, foi morto em Quito na noite de quarta-feira (9). A informação foi confirmada pelo Ministério Público do país.
Ainda sem a identidade divulgada, o homem foi atingido durante uma troca de tiros com seguranças pessoais do candidato. Gravemente ferido, ele chegou a ser socorrido às pressas. Ele deu entrada na Unidade de Flagrantes de Quito, mas não resistiu.

Fonte: Conexão Política

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