Política

A Semana em Brasília e no ES — Prefeitura de Ibitirama

Lançado em uma fogueira, uma vez que o Colegiado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por unanimidade, manter o indeferimento do registro de candidatura do prefeito do município, Paulo Lemos Barbosa (PSD), eleito em 2020, Ailton da Costa Silva (PSDB) está tendo que trocar os pneus com o carro andando, conforme o ditado popular.
Com a decisão do STF, o pleito foi anulado e foram realizadas novas eleições. O julgamento corroborou decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo (TRE-ES), que negou o registro em razão de inelegibilidade prevista no artigo 1º, inciso I, alínea “g” da Lei da Ficha Limpa.
Como assumiu no final do ano passado, Ailton ainda está colocando a casa em ordem.

Estamos priorizando sanar as contas públicas, pois para haver investimentos, o município precisa estar com as contas em dia. Só que sabemos, também, que as necessidades não esperam e, no momento, temos buscado oferecer o melhor na educação e na saúde”, frisa o prefeito.


Apagão de Tudo: Brasil vive capítulo “apocalíptico” do desgoverno Lula
De Arthur Virgílio Neto

(Foto: Folhapress)

Em editorial na Gazeta Brasil, o ex-prefeito de Manaus (2013–2020) e ex-senador da República Federativa do Brasil (2003–2011), Arthur Virgílio, manda que Lula “aproveite e troque o inglês pelo russo, de Putin ou a língua do “p”, do analfabeto Nicolás Maduro. Faça isso!”.
Todos sabemos que o desgoverno Lula não trouxe nada além de atraso para o Brasil, mas vivemos ontem um capítulo “apocalíptico” dessa chamada “gestão”. O preço dos combustíveis foi irracionalmente represado, prejudicando o conceito da Petrobras, importadores desses insumos tão essenciais e, claro, o povo brasileiro, que recebe uma lapada forte e ainda terá crescimento da inflação pela frente.
A “realidade” é que começava o desabastecimento de diversos pontos do país, como se estivéssemos começando guerra contra outra nação… e na verdade, éramos “apenas” vítimas de um governo intelectualmente desonesto. Até primário: enganar o povo por alguns meses, para depois virem a desmoralização técnica e a decepção popular.

Sem qualquer aviso, o CEO da Eletrobras renunciou ao seu cargo, diga-se de passagem, muito bem pago para o defeituoso trabalho que realizava. O governo Bolsonaro agiu corretamente, privatizando a Eletrobras. Lula, sempre atrasado, chegou ao cúmulo de se dizer disposto a reestatizar a empresa: traria de volta para a União gastos com pessoal e urgência em cobrir rombos. Parece que desistiu dá estultice!
Pergunto: onde se esconde a Agência Reguladora do setor de energia, que não obriga os que compraram a Eletrobras a cumprir o contrato, que os obriga a fazer os investimentos, a melhoria da gestão e a modernização da maquinaria, certamente acordados contratualmente!

Quando FHC criou as Agências Reguladoras (o PT votou contra), foi para que elas fossem independentes e acompanhassem atentamente os trabalhos e os erros das empresas desestatizadas. Perdoe-me, Lula, por desagrada-lo escrevendo a palavra “independente”. Sei de sua ojeriza por ela!
O apagão foi um tsunami, que fez mal ao povo. Junta-se ao apagão das “boas ideias” do governo atual, que anuncia o corte do idioma inglês no ensino médio. Lula, aproveite e troque o inglês pelo russo, de Putin ou a língua do “p”, do analfabeto Nicolás Maduro. Faça isso! (Fonte: Gazeta Brasil)


Estadão chama Dino de animador de auditório

(Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputado)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, cujo cargo exige equilíbrio e contenção, age exatamente da forma contrária, como um animador de auditório. Essa é a opinião do jornal O Estado de S. Paulo, manifestada em editorial — texto que representa a opinião de um veículo de comunicação — publicado na edição desta quinta-feira (17).
No texto, o Estadão compara a conduta exibicionista de Dino à de outro ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. Antes de chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF), Moraes comandou o Ministério da Justiça no governo de Michel Temer.
O Estadão criticou o ministro de Lula por suas efusivas e incontidas opiniões, que transformam a Justiça numa arena política.

Pelo teor de suas manifestações, Flávio Dino não entendeu o que significa ser ministro da Justiça, tampouco as responsabilidades e os limites que o cargo impõe”, afirmou o jornal. “No entanto, Flávio Dino age como se fosse um animador de auditório. Opina sobre tudo”.

O editorial cita as recentes manifestações desastradas de Dino sobre as eleições primárias na Argentina e sobre as investigações de um suposto elo entre os atos de 8 de janeiro e o caso das joias doadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
No primeiro caso, Flávio Dino disse que “em eleições, os monstros de extrema direita só chegam ao poder quando o centro e os liberais caminham com as aberrações”. E, no segundo, o ministro antecipou um juízo de valor, atribuindo culpa a Bolsonaro, “sem esperar o resultado da investigação — dando a entender que elas são desnecessárias para a formação das convicções do ministro da Justiça”, afirma o Estadão. “O comentário de Flávio Dino não condiz com o papel de ministro da Justiça no Estado Democrático de Direito”.
Essa conduta do aliado de Dino, “oposta à que o seu cargo exige”, não contribui para serenar os ânimos. “Flávio Dino parece obstinado em alimentar a equivocada impressão de que o Judiciário é uma grande arena política”, avalia o jornal.

Dino, Estadão e Alexandre de Moraes
O Estadão lembra que já cobrou de Alexandre de Moraes, ministro da Justiça entre 2016 e 2017, uma postura mais contida. Na ocasião, o agora ministro do STF antecipou a realização de operações da Polícia Federal no âmbito da Lava Jato, justamente na véspera da prisão do ex-ministro petista Antônio Palocci.
O jornal chegou a pedir a demissão de Moraes, afirmando que “vocação para o exibicionismo não combina com a discrição que o cargo de ministro da Justiça exige”. “Rigorosamente o mesmo se pode e se deve dizer agora sobre o atual ministro da Justiça”, afirma o editorial.
Por fim, o texto cobra uma postura mais jurídica e menos política de Flávio Dino: “Em vez de fazer do Ministério da Justiça um grande espetáculo que converte tudo aquilo em que toca em política eleitoral, que tal trabalhar para que a Constituição seja mais conhecida e respeitada por todos?”, conclui o Estadão. (Fonte: Terra Brasil Notícias)


Javier Milei promete retirar Argentina do Mercosul e cortar relações com a China

(Foto: Reprodução/Bloomberg)

O presidenciável argentino ultraliberal Javier Milei declarou que pretende retirar o país do Mercosul caso vença as eleições. Para o grande vencedor das primárias, uma das primeiras medidas do governo seria deixar o bloco com Brasil, Paraguai e Uruguai.

É uma união aduaneira que favorece os empresários que não querem competir”, disse, citando também a negociação em andamento para o tratado de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia.

Após a vitória nas prévias do último domingo (13), Javier Milei disse que sua posição no campo das Relações Exteriores também prevê o fim da colaboração com a China, que é atualmente o principal parceiro comercial da Argentina.
“Quero estar alinhado com o Ocidente, meus sócios serão os Estados Unidos e Israel. A posição será de luta contra o socialismo. Todos os dispostos a lutar contra a esquerda estarão ao meu lado. Não faço negócios com comunistas”, declarou Milei, favorito nas eleições presidenciais, com o primeiro turno marcado para 22 de outubro. (Fonte: Terra Brasil Notícias)


Troca de mensagens confirma que G. Dias pediu fraude em relatório da Abin

(Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

Uma troca de mensagens entre o general Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e Saulo de Moura Cunha, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), comprova que G. Dias — como é conhecido — foi o mentor por trás da fraude no relatório de Inteligência enviado a uma comissão do Senado. A conversa, que aconteceu em no período em que ambos eram titulares das respectivas cadeiras, foi obtida com exclusividade por Oeste. Na época, a Abin respondia diretamente ao GSI.
A comparação entre dois relatórios da Abin mostrou que o GSI adulterou o primeiro relatório de Inteligência enviado à Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI). A fraude seria para retirar dos documentos os registros de que o general Gonçalves Dias foi alertado por mensagens enviadas ao seu celular sobre os crescentes riscos de tumulto e de invasões à Praça dos Três Poderes.

Em 17 de janeiro, às 16h30, G. Dias enviou a seguinte mensagem a Saulo: “Será que meu nome pode ser retirado daquela relação?”. O então-diretor da Abin responde: “Aquela relação é só para seu conhecimento”.
O general retorna ao seu subordinado mencionando que, diferentemente do que Saulo disse, o documento com o seu nome seria entregue ao senador Esperidião Amin (PP-SC). Amin faz parte da CCAI. Na época, ele havia solicitado por intermédio do colegiado o relatório de todos os alertas sobre o 8 de janeiro.
Saulo negou a possibilidade de o senador ter conhecimento do relatório verdadeiro. “Pedi que levasse ao senhor primeiro para avaliarmos”, explicou a G. Dias. Em seguida, o ministro perguntou ao então diretor da Abin se mais alguém sabia da existência do primeiro documento. Saulo negou. “Pode tirar meu nome?”, insistiu G. Dias.

“Claro. O senhor não era parte da operação”, garantiu Saulo. Por fim, o então ministro pede o envio do relatório fraudado: “Me mande outra[versão]…lacrada…”.

Em depoimento à CPI do 8 de Janeiro do Distrito Federal, contudo, o general negou a autoria da fraude e jogou a responsabilidade para o então responsável da Abin. “Não fraudei nenhum documento”, disse o general Dias, em 22 de junho deste ano. “A Abin respondeu à solicitação do Congresso com um compilado de mensagens de aplicativo. Esse documento tinha lá ‘ministro do GSI’. Não participei de nenhum grupo de WhatsApp, não sou o difusor daquele compilado de mensagens. Então, aquele documento não condizia com a realidade. Esse era um documento. Ele foi acertado e enviado”.

O ex-ministro diz que não estava em um grupo de avisos da Abin — em que foram enviados diversos informes comunicando previamente sobre o risco de invasões à Praça dos Três Poderes. No entanto, Saulo garante que enviou todos os avisos para o celular pessoal de General Dias. O ministro tentava esconder essa informação.
Quando prestou depoimento à CPMI do 8 de Janeiro, Saulo admitiu que adulterou o relatório a mando do general. “Obedeci à ordem dele”, disse. “Temos o artigo 9° A da Abin, que prevê que o ministro é quem decide quais informações serão enviadas”. (Fonte: Terra Brasil Notícias)


Justiça obriga governo Tarcísio a voltar a receber livros didáticos do MEC
Por Raul Holderf Nascimento

(Foto: Reprodução)

A Justiça de São Paulo concedeu uma liminar que obriga o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) a voltar a fazer parte do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), do MEC.
Com o aval, o governado terá que retomar aquisições dos livros didáticos ‘de praxe’ para as escolas.
A liminar foi concedida pelo juiz Antônio Augusto Galvão de França, na quarta-feira (16), em resposta a uma ação popular movida por deputados federais do Psol. Em decisão, o magistrado diz que, em tese, a medida do governo paulista pode “gerar sérios prejuízos à formação escolar dos estudantes e também ao erário estadual”.
Os parlamentares de esquerda pediram urgência na análise do pedido da liminar, uma vez que alegaram que o prazo para a escolha dos livros didáticos do PNLD pelas escolas tem validade no dia 23 deste mês. (Fonte: Conexão Política)


Enquanto gasolina fica mais cara e Bolsa tem quedas consecutivas, Lula não tira Bolsonaro da boca
Por Raul Holderf Nascimento

(Foto: Reprodução)

Enquanto o preço da gasolina sobe e a Bolsa de Valores despenca pela 11ª vez consecutiva, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) insiste em inflamar seus discursos e mirar ataques pessoais contra Jair Bolsonaro (PL), seu principal adversário.
Mesmo após o período das eleições, a figura do agora presidente da República, em contraponto ao seu papel anterior de candidato, permanece em clima de guerra incessante, alimentando discursos encharcados de ódio, polarização e aversão.
Ao mesmo tempo, o panorama econômico traz sinais alarmantes: empresas de diversos setores têm optado pelo fechamento de lojas, enquanto demissões em série disparam pela força de trabalho. A confiança nos próximos anos se abala perante a conjuntura política.

Apesar de oito meses já terem se passado desde a posse do novo governo, o Brasil experimenta uma sensação de inércia. As ações executadas até o momento deixam a desejar em termos de resultados palpáveis, o que alimenta sérios questionamentos sobre o direcionamento e a eficácia das iniciativas do lulopetismo à frente do Palácio do Planalto.
Os dias não têm sido nada bons. Enquanto os cidadãos sentem no bolso o impacto do aumento da gasolina e o mercado financeiro tateia em busca de estabilidade, a persistente polarização política somada à falta de medidas técnicas para impulsionar a economia fomentam um clima de desespero social.
Mesmo diante do caos que predomina o ano de 2023, Lula segue sem tirar o Bolsonaro da boca. Assim como um escudo é usado para blindar a vulnerabilidade, Lula utiliza Bolsonaro como cortina de fumaça para encobrir os desafios que ele mesmo não consegue enfrentar em sua administração. (Fonte: Conexão Política)


PAC novo, promessa antiga: pacote de Lula tem ‘relançamento’ de obras inacabadas
Por Marcos Rocha

(Foto: Ricardo Stuckert)

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentou na última sexta-feira (11) a terceira edição do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), intitulado como Novo PAC. Esse programa teve um papel marcante durante seu segundo mandato e a gestão subsequente de Dilma Rousseff, gerando debates acerca de suas contribuições para o avanço da infraestrutura e emprego no país, bem como suas denúncias ligadas a acusações de corrupção e atrasos nas entregas de projetos.

O governo Lula divulgou sua intenção de alocar R$ 371 bilhões do Orçamento da União ao longo de quatro anos para o Novo PAC. Além disso, o programa contará com financiamento adicional de R$ 362 bilhões provenientes de empréstimos de bancos e fundos públicos. O valor total será aumentado pela inclusão de investimentos planejados por estatais como a Petrobras, somando mais R$ 343 bilhões. Também é almejado atrair R$ 612 bilhões do setor privado por meio de concessões e parcerias público-privadas (PPPs), visando alcançar um montante total de investimentos de R$ 1,7 trilhão.

Entretanto, de acordo com informações divulgadas pelo próprio governo, o Novo PAC retomará projetos anteriormente prometidos nas edições 1 e 2 do PAC que não foram executados ou ficaram incompletos. Isso inclui empreendimentos como as ferrovias Transnordestina e Oeste-Leste, bem como a pavimentação de estradas em Minas Gerais e Paraná. Estes são projetos que foram anunciados sob a administração petista, mas que permaneceram apenas como promessas, apesar de terem sido reiterados por outras gestões.

De acordo com especialistas em infraestrutura consultados pelo Conexão Política, a constante realidade de projetos com prazos e custos extrapolados no Brasil é primariamente resultado de uma deficiente fase de planejamento e análise de execução desses empreendimentos. Isso frequentemente leva a interrupções, seja pela exaustão de recursos financeiros durante o processo, ou devido à atuação de entidades de controle, como tribunais de contas e órgãos de fiscalização ambiental, que reagem às falhas nos projetos.

Segundo um levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU), de um total de 21 mil obras financiadas com recursos federais no País, mais de oito mil estão paralisadas, representando cerca de 40% do total. A previsão de investimento total nessas obras paralisadas chega a R$ 32,2 bilhões, dos quais R$ 8,2 bilhões já foram torrados. Durante o lançamento do programa, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comprometeu-se com aprimoramentos na gestão dos empreendimentos, embora não tenha detalhado medidas específicas para resolver esse problema. (Fonte: Conexão Política)


Haroldo Filho

Haroldo Filho

Jornalista – DRT: 0003818/ES Coordenador-geral da ONG Educar para Crescer

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