Como proteger a pele no verão?
O calor chegou no Brasil, atingindo temperaturas de até 30 graus. Mas afinal, como proteger a pele no verão? Muita gente pensa que o ideal é se esconder do sol. No entanto, essa não é a melhor atitude. “Tomar sol todos os dias não faz mal. Pelo contrário: tomar sol de maneira adequada nos traz benefícios”, afirma o Dr. Felipe Chediek, dermatologista.
Segundo o especialista, o que é prejudicial, na verdade, é a exposição direta e contínua ao sol. Tal comportamento pode causar danos à saúde da pele, como aumento de rugas, envelhecimento precoce e aumento do risco de câncer de pele. De acordo com o Dr. Felipe, o sol é a principal maneira do corpo produzir a famosa vitamina D, de grande importância para nossa saúde geral. Além disso, tem relação direta com nosso humor, com a saúde osteomuscular e até mesmo com o sistema imunológico.
No entanto, é importante destacar que até em dias nublados também podemos queimar a nossa pele.
Os raios solares atravessam as nuvens e nos atingem. É claro que menos do que um dia sem nuvens, mas é importante ter atenção e não esquecer de utilizar protetor solar”, sugere.
A depender da latitude e longitude, ou seja, o local onde você se encontra, há uma maior ou menor radiação UV. Por isso, saber qual região tem um maior índice UV requer, obviamente, atenção redobrada em relação aos cuidados com a pele, bem como o uso frequente e contínuo o protetor solar.
Em geral, deve-se evitar a exposição prolongada ao sol das 10 às 15 h, pois o índice UV é maior. No entanto, esse é o horário ideal para produção de vitamina D, respeitando o período de 10 a 15 minutos. Após esse tempo, começa a causar prejuízos para a pele. “Então, se expor ao sol da melhor maneira requer cuidados e conhecimentos para equilíbrio melhor da saúde como um todo”, destaca o Dr. Franklin Veríssimo, médico especialista em Laser, Cosmiatria e Procedimentos.
Ter a pele bronzeada não é sinônimo de pele saudável. “Ao contrário do que muita gente pensa, bronzeado dourado não é saudável. Esse desejo de muitas pessoas pode representar, na verdade, um perigo para a saúde da pele”, afirma Dr. Franklin. O médico explica que “os efeitos nocivos da radiação solar são, sobretudo: o envelhecimento precoce, manchas na pele, aumento da flacidez e até mesmo surgimento de câncer de pele. Por isso, ele sugere evitar a exposição ao sol entre 10 e 16h, horário de maior índice de radiação ultravioleta.
Mas quais são, afinal, os cuidados para antes de tomar sol, além do protetor solar?
Criar o hábito de usar protetor solar regularmente, associar a uso de boné ou chapéu, óculos de sol ou roupas com fator de proteção sempre são bem-vindos. Lembre-se de sempre beber muita água e cuidado com os horários em que a radiação é maior”, afirma o Dr. Franklin.
“Recomendo utilizar filtro com FPS 30 ou maior; e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50. Costumo indicar filtros com cor para a grande maioria dos pacientes, principalmente para aqueles que ficam muito tempo expostos à luz visível e para os que estão tratando as manchas. Além disso eles podem ser grandes aliados na cobertura de manchas, ajudando a disfarçar as imperfeições”, detalha Veríssimo.
A reaplicação do filtro solar é muito importante ao longo do dia.
Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo da pele absorver e o produto começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada duas horas ou após se molhar ou suar muito, principalmente se estiver diretamente exposto ao sol”, explica Dr. Franklin.
Por fim, os cuidados com a pele no verão devem seguir após tomar sol.
É sempre bom usar um hidratante na pele, sendo o melhor momento logo após o banho, que não deve ser quente e prolongado. Além disso, cuidado com agentes esfoliantes, pois a pele pode estar mais sensível a depender do tempo de exposição solar. Se exagerou e está muito avermelhada pode-se se usar agentes calmantes como água termal e cremes para queimadura”, afirma Dr. Felipe Chediek.
Fonte: Vitat