Política

O que esperar de 2024?

Pela atual conjuntura, política e econômica, um futuro sombrio e alarmante espera os brasileiros

O ano se finda e com ele as boas lembranças e os dissabores. Após quatro anos de sonhos e expectativas de crescimento, de uma hora para outra o País, inesperadamente, mergulha em águas profundas infestadas de predadores por todos os lados.
Lutando contra tudo e contra todos, com uma pandemia e uma guerra, Bolsonaro e sua equipe altamente técnica e competente governaram os quatro anos no azul. Tudo isso, enfrentando, além dos episódios citados acima, um consórcio midiático decadente, manipulador e contrário ao seu governo.
Com medidas simples como gastar menos do que arrecada e baixar ou até eliminar impostos e alíquotas, o País decolava com a economia interna funcionando como uma máquina milimetricamente desenhada pelo mago Paulo Guedes. Bolsonaro deixou as contas equilibradas e com superávit de R$ 54,1 bilhões, que o atual desgoverno incinerou em menos de um mês.

As obras de infraestrutura, na época sob o comando do Tarcísio de Freitas, hoje governador de São Paulo, funcionavam a todo vapor sem nenhuma interrupção como, por exemplo, o Contorno do Mestre Álvaro e outras de grande porte no Centro-Oeste, Norte e Nordeste do Brasil. Batendo recordes anuais de produção, o agro — hoje marginalizado — se manteve mais do que nunca como um dos principais pilares econômico nacional.

Caminhão-pipa – Nordeste (Foto: Senado Federal)

No social, a conclusão da transposição do Rio São Francisco, que o PT larapiou por anos, foi concluída. Infelizmente, atualmente está com seu curso d’água, em vários pontos, suspenso para novamente atender à indústria da seca, materializada na máfia dos carros-pipas para continuar mantendo boa parte da população do Nordeste dependente do poder público, o chamado assistencialismo, estratégia de governos de vertente socialista e comunista.

Com implantação de dezenas de escolas cívico-militares em vários estados e perdão das dívidas de mais de um milhão de estudantes que ficaram presos na teia da informalidade e do desemprego, gerados pela dupla comunista Lula/Dilma, que deixou o legado de inacreditáveis 14 milhões de desempregados.

Tínhamos dados de que quase 90% dos recursos enviados para a cultura ficavam nas mãos de 10% da classe artística”, Mário Frias

Com quase quarenta ministérios e ainda achando pouco, os gastos com folha de pagamento dos governos petistas bateram recordes. Com Dilma Rousseff, em 2016, chegou na casa dos R$ 25,2 bilhões, caindo para R$ 9,2 bilhões no governo do Bolsonaro, em 2022. Mais uma vez, lembro, que em 2022, sob o comando do liberal, Jair Bolsonaro, somente 40% das estatais tiveram prejuízo segundo painel divulgado pelo Tesouro Nacional e o lucro foi de R$ 9,5 bilhões, com os melhores resultados para o saneamento, com lucro de R$ 7,5 bilhões e o setor financeiro, que ganhou R$ 3,2 bilhões.

Bolsonaro arrasta multidão em Goiânia (Foto: Canal Gama)

Ainda no campo econômico, em setembro deste ano, as contas do atual governo acumularam déficit de R$ 101,888 bilhões do Produto Interno Bruto (soma de todos os bens e serviços produzidos no país), com projeção de passar dos R$ 200 bilhões. Ressalva, no mesmo período, em 2022, as contas públicas fecharam com superávit de R$ 125,994 bilhões.

Os rombos nas estatais voltaram a todo vapor. Segundo dados do Tesouro Nacional, a projeção dos números, sobre o desempenho das estatais nesse primeiro ano de governo apontam para um prejuízo de quase R$ 6 bilhões.

Em síntese, a preocupação bate à porta do brasileiro quando vimos o comunista Lula da Silva, celebrando por ter conseguido colocar no Supremo Tribunal Federal (STF), pela “pela primeira vez na história” mais um comunista, se referindo a Flávio Dino, o mesmo cidadão que deixou seu estado, o Maranhão, com o mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do País. Este é o legado deixado por Flávio Dino governador. É de se preocupar ou não?

Para deixar bem claro o futuro sombrio e alarmante que espera os brasileiros, finalizo transcrevendo uma fala do ex-ministro da Cultura, Mário Frias, quando foi perguntado sobre o que pensava sobre recurso de R$ 16 bilhões destinado à cultura nesse primeiro ano de governo do PT.

Mário Frias e presidente Bolsonaro (Foto: CNN Brasil)

Vai na contramão de tudo que o País precisa, né? A gente precisa ter uma economia forte, saber do que a população, de fato, necessita. O governo que está taxando e aumentando a carga de impostos é o mesmo que está distribuindo R$ 16 bilhões para uma elite que a gente sabe perfeitamente que se trata de política ideológica e que sabemos, não vai chegar na ponta, naquele artista de início de carreira”. Lembrado que o valor é mais do que a Cultura recebeu em todo governo de Jair Bolsonaro.

Mário Frias disse que o presidente tinha responsabilidade com o dinheiro público, “o presidente Jair Bolsonaro sempre teve uma opinião muito clara sobre a malversação do recurso público e o que a gente fez quando ministro foi colocar as coisas no lugar. Nunca houve uma intenção do presidente de fazer qualquer tipo de cercear a cultura, o que a gente enxergava é que havia favorecimento. Tínhamos dados de que quase 90% dos recursos enviados para a cultura ficavam nas mãos de 10% da classe artística. Esse governo tem que ser responsabilizado por essa gastança absurda, com viagens de pessoas que nem estavam nomeadas e já estavam atendendo compromissos oficiais. Isso imputou em crime e precisamos ficar atentos. A justiça dos homens pode falhar, mas a divina, nunca falha”, disse, esperançoso.

Mas afinal, com um sistema aparelhado e corrompido, o que esperar de 2024? A resposta, pra mim, está na retomada dos princípios morais, de ideais, dos bons costumes e da liberdade — no sentido amplo da palavra.
2024 é ano eleitoral, as eleições municipais poderão marcar o começo de uma nova era na política brasileira. Será a oportunidade do cidadão que verdadeiramente ama essa pátria mostrar que o Brasil atual não é o que esperamos e queremos. Mas este assunto ficará para a próxima. Até lá!

Haroldo Filho

Haroldo Filho

Jornalista – DRT: 0003818/ES Coordenador-geral da ONG Educar para Crescer

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