Tecnologia & Inovação

Novo drone motorizado será descartável e terá maior autonomia de voo

Drone foi encomendado pela Força Aérea dos EUA para uso em zonas de desastre ou de combate e será pode ser descartado ao final das missões

Por Alessandro Di Lorenzo

A empresa aeroespacial Silent Arrow está desenvolvendo uma nova versão de drones para serem utilizados no campo de batalha pela Força Aérea dos Estados Unidos. O novo veículo voador será motorizado, de longo alcance, capaz de transportar materiais pesados e, acima de tudo, descartável após as operações.
A Silent Arrow já desenvolveu uma série de drones planadores autônomos militares e civis capazes de transportar até 680 quilos. Eles são projetados para serem transportados por aeronaves de transporte ou helicópteros. Os drones são basicamente são atirados quando se atinge uma certa altitude. A partir daí, eles abrem as asas e planam até o destino indicado, especialmente zonas de desastre ou de combate.
Esses equipamentos são projetados para serem mais baratos, uma vez que podem ser descartados ao final da missão. O grande desafio proposto pela Força Aérea dos Estados Unidos à Silent Arrow é aprimorar o alcance dos drones. A versão GD-2000, por exemplo, é capaz de voar apenas 65 quilômetros após ser lançada no ar. As informações são da New Atlas.

O objetivo agora é atingir uma autonomia de voo quase dez vezes maior: 560 quilômetros. Para isso, os funcionários da empresa instalaram uma hélice motorizada no CLS-300, novo drone da companhia. Além do maior alcance, a configuração motorizada permitirá que ele decole sozinho de pistas, navios e outras plataformas não melhoradas. Ainda assim a tecnologia é barata e descartável.

Os primeiros testes de propulsão do novo drone vão acontecer no primeiro semestre de 2024. Após, serão realizados testes de voo no segundo semestre do ano. A Silent Arrow não informou uma data prevista para entregar os novos drones à Força Aérea dos EUA. A empresa se limitou a afirmar que espera que isso aconteça rapidamente para “entregar essa capacidade crítica aos combatentes de guerra que operam em perigo, bem como às organizações humanitárias e de socorro a desastres que atendem a quem precisa”.

Fonte: Olhar Digital

Luzimara Fernandes

Luzimara Fernandes

Jornalista MTB 2358-ES

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