A Semana no Brasil e no mundo — Com adesão até da base governista, pedido de impeachment de Lula chega a 140 assinaturas na Câmara
Movimentação bate recorde de assinaturas, até então só visto durante a chamada Era Dilma II
Por Raul Holderf Nascimento
Apresentado pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), o pedido de impeachment de Lula já foi assinado por ao menos 140 deputados. O documento foi protocolado nesta quarta-feira (21). De acordo com o sistema da Casa, a iniciativa já é o pedido de impeachment com a maior adesão parlamentar desde o processo emplacada contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016. Naquele ano, a denúncia contra a petista contou com 124 assinaturas.
Agora, em meio ao conflito deflagrado contra Israel, a postura do de Lula tem sido apontada como configuração de crime de responsabilidade, conforme o Artigo 5º da Constituição Federal. A oposição acusa o petista de “cometer ato de hostilidade contra nação estrangeira, expondo a República ao perigo da guerra, ou comprometendo-lhe a neutralidade”. (Fonte: Conexão Política)
Blinken diz a Lula que EUA discordam da comparação dele entre ataques a Gaza e Holocausto
Durante encontro no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (21), o secretário de Estado americano, Antony Blinken, disse a Luiz Inácio Lula da Silva sua discordância em relação aos comentários do petista, que comparou os ataques de Israel à Faixa de Gaza ao Holocausto. A informação foi confirmada pelo porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, em coletiva de imprensa realizada durante a tarde.
Miller destacou que Blinken e Lula tiveram uma “troca franca” sobre o assunto, enfatizando que os Estados Unidos não concordam com as declarações do representante brasileiro. Essa posição já havia sido expressa anteriormente pelo governo americano, conforme comentários feitos pelo próprio Miller no dia 19 de fevereiro.
Durante o encontro, Blinken reiterou o apoio dos EUA à presidência do Brasil no G20 e ressaltou a parceria bilateral em questões como direitos dos trabalhadores e transição para energia limpa, além de celebrar o bicentenário das relações diplomáticas entre os dois países. Contudo, a repercussão negativa das declarações de Lula também foi abordada durante a reunião.
As falas do presidente brasileiro geraram críticas por parte do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que as considerou vergonhosas e graves. Como resultado, Lula passou a ser considerado “persona non grata” em Israel até que se retrate pelo comentário.
Após as declarações, Lula decidiu convocar o embaixador do Brasil em Tel Aviv, Frederico Meyer, para consultas na segunda-feira (19). Nesse mesmo dia, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, convocou o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, para uma reunião no Palácio da Alvorada. (Fonte: Gazeta Brasil)
Pesquisadores encontram evidências de miocardite e Síndrome de Guillain-Barré após vacinação contra a covid
O maior estudo sobre vacina contra a covid-19 até o momento relaciona a aplicação a um pequeno aumento em condições cardíacas e cerebrais. Pesquisadores da Rede Global de Dados de Vacinas analisaram dados de 99 milhões de pessoas vacinadas contra a covid-19 e até o momento identificou alguns riscos associados à aplicação da vacina em oito países. Eles monitoraram aumentos em 13 diferentes condições médicas no período após as pessoas receberem a vacina.
O estudo, publicado na revista Vaccine na semana passada, descobriu que a vacina estava associada a um leve aumento em condições médicas neurológicas, sanguíneas e cardíacas, de acordo com um comunicado da GVDN. Indivíduos que receberam certos tipos de vacinas de mRNA apresentaram um risco maior de miocardite, que é a inflamação do músculo cardíaco.
Algumas vacinas de vetor viral foram associadas a um maior risco de coágulos sanguíneos no cérebro, bem como a uma probabilidade aumentada de Síndrome de Guillain-Barré, um distúrbio neurológico em que o sistema imunológico ataca os nervos. Outros riscos potenciais incluíram inflamação de parte da medula espinhal após vacinas de vetor viral e inflamação e inchaço no cérebro e medula espinhal após vacinas de vetor viral e mRNA, afirmou o comunicado.
“O tamanho da população neste estudo aumentou a possibilidade de identificar sinais raros potenciais de segurança da vacina”, disse a autora principal Kristýna Faksová do Departamento de Pesquisa Epidemiológica do Statens Serum Institut, Copenhague, Dinamarca, no comunicado.
“Locais ou regiões únicas são improváveis de ter uma população grande o suficiente para detectar sinais muito raros”. O Dr. Marc Siegel, professor clínico de medicina no NYU Langone Medical Center e colaborador médico, não participou da pesquisa, mas comentou sobre os resultados.
O estudo e a revisão massivos dos dados revelam alguma associação rara das vacinas de mRNA e miocardite, especialmente após a segunda dose, bem como uma associação entre as vacinas de vetor adenoviral Oxford AstraZeneca e a síndrome de Guillain-Barre”, afirmou. Siegel observou que todas as vacinas têm efeitos colaterais. “Mas esses riscos são raros”, acrescentou. “Outros estudos mostram que a vacina reduz dramaticamente o risco de miocardite causada pela própria covid”.
“Sempre se resume a uma análise de risco/benefício do que você tem mais medo — os efeitos colaterais da vacina ou o vírus em si, que pode ter efeitos colaterais de longo prazo como nevoeiro cerebral, fadiga, tosse e também problemas cardíacos”, disse ele. “Negar ou exagerar nos efeitos colaterais de uma vacina não é boa ciência — assim como subestimar os riscos do vírus, especialmente em grupos de alto risco”, acrescentou Siegel.
A chave é que os médicos e seus pacientes ponderem cuidadosamente os riscos e benefícios, enfatizou o médico. “Este estudo não muda realmente nada; ele apenas fornece evidências muito mais extensas do que já sabemos”, disse ele. O Dr. Jacob Glanville, CEO da Centivax, uma empresa de biotecnologia em San Francisco, também reagiu às descobertas do estudo.
Este estudo está confirmando em uma coorte muito maior o que foi previamente identificado nos estudos originais durante a pandemia — miocardite e pericardite como efeito colateral raro das vacinas de mRNA e coágulos como efeito colateral raro das vacinas de vetor viral”, afirmou. “As probabilidades de todos esses eventos adversos ainda são muito, muito maiores quando infectados com o SARS-CoV-2 (covid-19), então se vacinar ainda é de longe a escolha mais segura”.
Este estudo faz parte de uma iniciativa de pesquisa mais abrangente, o Projeto Global de Segurança da Vacina Covid (GCoVS). O projeto é apoiado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), um componente do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA (HHS). Mais de 80% da população dos EUA recebeu pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19, segundo o CDC. (Fonte: Gazeta Brasil)
Senadores de esquerda foram os únicos que votaram contra a ‘saidinha’ de presos
Votação na Casa Legislativa também registrou ausência e abstenção de outros parlamentares à esquerda
O Senado impôs um novo revés ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao aprovar nesta terça-feira (20) um Projeto de Lei que põe fim nas saídas temporárias de presidiários em datas comemorativas, conhecidas como ‘saidinhas’. Ao todo, foram 62 votos a favor do projeto e apenas dois contra. Os únicos senadores que se opuseram à iniciativa foram Cid Gomes (PSB) e Rogério Carvalho (PT), ambos do espectro político de esquerda.
Outros senadores do PT ou aliados mais próximos do governo Lula, incluindo o líder do governo, Jaques Wagner, não votaram ou se abstiveram. O PL que extingue as chamadas ‘saidinhas’ temporárias foi relatado pelo deputado federal Guilherme Derrite, do Partido Liberal, licenciado para exercer o cargo de secretário da Segurança Pública de São Paulo na gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). (Fonte: Conexão Política)
Arthur Virgílio adere ‘Ato Pela Democracia’ e confirma presença na Avenida Paulista
Senador apoia o ex-presidente Bolsonaro em realizar ajuntamento pacífico para se defender de arbitrariedades
Por Raul Holderf Nascimento
Três vezes prefeito de Manaus, ex-ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC) e deputado federal por dois mandatos, o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) é mais uma autoridade a aderir o ‘Ato Pela Democracia’.
Como temos mostrado, a manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve contar com lideranças políticas de diversos estados, incluindo governadores de espectros políticos de centro e de direita. A Avenida Paulista, que tornou-se um tradicional reduto político, é o local escolhido para a mobilização verde e amarela. A ação popular está prevista para o próximo domingo (25), às 15h.
Ao Conexão Política, Virgílio confirmou apoio ao evento. “Estarei apoiando o evento, mas não como orador. Pretendo ir à Paulista prestar meu apoio”, declarou o amazonense. (Fonte: Conexão Política)