Estado de SP cria prova de recuperação semestral obrigatória para alunos com nota baixa
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Proposta é voltada para estudantes do ensino fundamental e do ensino médio; primeira prova de recuperação será aplicada em 5 de agosto
Por Marcela Coelho
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A rede estadual de ensino de São Paulo criou uma prova de recuperação semestral para alunos que tiverem baixo rendimento. A resolução que criou a medida foi publicada no Diário Oficial e a proposta já começa a valer a partir deste ano. O reforço será voltado para alunos do 5º ao 9º ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio.
Os estudantes que obtiverem média dos dois bimestres anteriores abaixo de 5 em quaisquer disciplinas deverão obrigatoriamente fazer a prova de recuperação do semestre. A nova nota substituirá a menor entre os dois bimestres anteriores. Antes, a recuperação só era feita após o fim do ano letivo.
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A nova proposta de recuperação prevê que, por até duas semanas, todos os alunos terão aulas focadas em conteúdos que tiveram mais dificuldade na Prova Paulista, que é a avaliação bimestral da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP). Ao final desse período, no entanto, somente os estudantes que tiveram média abaixo de cinco nos dois últimos bimestres farão a prova.
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Segundo a secretaria, o período de revisão dos conteúdos acontecerá entre 1º e 5 de julho, última semana antes das férias do meio do ano, e depois entre 29 de julho a 2 de agosto. Já a primeira prova de recuperação será aplicada no dia 5 de agosto.
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O objetivo dessas ações é que os alunos tenham um diagnóstico rápido das suas dificuldades e que os professores estabeleçam, com todo o apoio da Seduc-SP, um conjunto de atividades para que os estudantes se recuperem e possam seguir o ano letivo mais apropriados dos conteúdos das matérias”, disse o secretário da Educação, Renato Feder.
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Professor tutor e aluno monitor
A resolução também estabelece a criação de um professor-tutor para alunos de 1º e 3º anos do Ensino Fundamental, que é o ciclo de alfabetização. O professor tutor será um segundo docente em sala de aula para ajudar estudantes com defasagens. Esse profissional estará presente três vezes por semana, sendo duas nas aulas de português e uma na de matemática.
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Escolas com mais de 20% dos alunos do 2º ano no nível pré-leitor deverão receber obrigatoriamente um professor tutor. Todas as outras escolas de anos iniciais também poderão aderir. De acordo com a pasta, essa ação tem um custo estimado de R$ 82 milhões por ano.
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No ano que vem, durante o período de recuperação e aprofundamento das aprendizagens, as turmas do ensino médio ainda poderão ter alunos monitores, sob acompanhamento de um professor, para ajudar estudantes com baixo desempenho.
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Um projeto de lei foi encaminhado à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), que prevê que estudantes do ensino médio se tornem monitores. Esses alunos receberão uma bolsa-monitoria, com valor previsto de R$ 400 mensais, conforme a secretaria. Se aprovado, esse programa entrará em vigor em 2025.
Fonte: Terra