Economia

“Até quando o consumidor vai carregar esse peso?”, diz senador sobre preço da gasolina

De acordo com relatório da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abico), a gasolina está 5% mais cara no Brasil do que no exterior

Por Diógenes Freire Feitosa

O senador Marcos Rogério (PL-RO) disse que enquanto o preço do petróleo cai em outros países, o consumidor sente no bolso o aumento no preço da gasolina no Brasil. O senador também questionou a política de preços para definir o valor do combustível.
De acordo com relatório da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abico), divulgado nesta segunda-feira (16), a gasolina está 5% mais cara no Brasil do que no exterior.

Enquanto o preço do petróleo cai lá fora, o brasileiro paga 5% a mais pela gasolina. O mercado internacional sorri, mas quem sente no bolso é o povo daqui. Estamos realmente alinhados com o resto do mundo ou essa conta está sendo feita de um jeito bem diferente? Até quando o consumidor vai continuar carregando esse peso?”, disse o senador em publicação no Instagram, neste domingo (15).

Segundo a Abicom, para que o preço da gasolina brasileira seja equiparado ao preço internacional seria preciso uma redução, em média, de R$ 0,16 por litro. A Abicom também registrou preço maior do diesel brasileiro em relação ao mercado internacional. De acordo com o levantamento, a diferença é de 4% em relação ao exterior. A gasolina conseguiu paridade com o mercado internacional em 16 de agosto, após passar 200 dias com preços abaixo do praticado no exterior.

Recuo na cotação internacional
A Abicom registrou a diferença de preços após o recuo das cotações do petróleo no mercado internacional, o que fez com que os preços dos derivados da gasolina no Brasil ficassem mais altos do que os praticados no Golfo do México, usados como parâmetro pelos importadores.

No dia 11 de setembro, o barril do Brent caiu 3,69%, para US$ 69,19, e ficou abaixo de US$ 70 pela primeira vez desde dezembro de 2021. Isso fez com que as ações da Petrobras fossem afetadas — o papel ON perdeu 2,14%.

Fonte: Gazeta do Povo

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