Novo medicamento pode mudar tudo no tratamento de Alzheimer
O medicamento é o primeiro a atuar em ambas regiões críticas da proteína Tau, relacionada à neurodegeneração na Doença de Alzheimer
Por Pedro Spadoni
Uma equipe internacional de pesquisadores, liderada pela Universidade de Lancaster, na Inglaterra, desenvolveu o RI-AG03, inibidor que atua sobre a proteína Tau. E esse medicamento pode trazer um baita avanço para o tratamento da Doença de Alzheimer.
Em suma, o medicamento é o primeiro a atuar em ambas as regiões críticas (“pontos quentes”) que promovem a agregação da proteína Tau — um dos principais fatores que levam à neurodegeneração na Doença de Alzheimer.
Essa abordagem única pode ajudar a lidar com o crescente impacto da demência na sociedade, proporcionando uma nova opção tão necessária para tratar essas doenças devastadoras”, diz Anthony Aggidis, autor principal da pesquisa, em comunicado.
Em experimentos laboratoriais e testes em moscas-das-frutas geneticamente modificadas, o RI-AG03 preveniu a acumulação de proteínas Tau. E isso aumentou a vida útil dos insetos em cerca de duas semanas.
Além dos testes em moscas-das-frutas, o medicamento foi testado em células humanas biossensores, nas quais conseguiu penetrar e reduzir a agregação das proteínas Tau. Um artigo sobre o novo medicamento foi publicado na revista Alzheimer’s & Dementia: The Journal of the Alzheimer’s Association.
Fonte: Olhar Digital