Meio ambiente

Por que o boto-cor-de-rosa é rosa?

O boto-cor-de-rosa é um animal belíssimo da nossa fauna. Mas, você já se perguntou o motivo para ele ser dessa cor?

Por Camila Oliveira

O boto-cor-de-rosa é um dos animais que simbolizam a região amazônica e que está ameaçado de extinção, sofrendo com a caça ilegal e a seca intensa que atinge os rios locais em determinadas épocas. Seu nome científico específico é Inia geoffrensis, e se parece muito com um golfinho, apesar de viver em água doce. O mamífero é endêmico dos rios da Amazônia, e circula pelos países da América do Sul que constituem esse bioma.
Entre os contos e os fatos que rodeiam o animal, tem algo que também chama muita atenção: sua coloração rosa. Afinal, você sabe o porquê de os boto-cor-de-rosa serem dessa cor? Na verdade, boto-cor-de-rosa é o nome popular das três espécies de golfinhos fluviais amazônicos que pertencem ao gênero Inia. O mamífero é considerado a maior espécie de golfinho de água doce do mundo, sendo que seus machos chegam a medir 2,55 metros de comprimento, e pesar 185 kg.

Outro destaque são suas nadadeiras peitorais avantajadas, que permitem que o animal faça manobras rápidas e movimentos para trás dentro da água. Contudo, a característica mais marcante do boto é sobre a sua cor. Mas o que poucas pessoas sabem é que ele não nasce rosa: os filhotes nascem cinza, igual aos golfinhos.

Então, o que os faz ficarem com essa coloração? Os motivos ainda não são totalmente conhecidos, mas sabe-se que eles vão perdendo a cor de chumbo e ficam mais esbranquiçados conforme envelhecem. Os botos se tornam cor-de-rosa por conta das cicatrizes e arranhões que vão acumulando ao longo da vida. Isso porque os botos machos costumam brigar entre si e, quando a pele machucada cicatriza, ela fica mais rosada do que o resto do corpo.

Então, quanto mais velho é um boto, mais brigas ele coleciona, fazendo com que seu tom rosado seja ainda mais forte. Isso explica o porquê a cor é mais proeminente nos machos, enquanto as fêmeas e botos mais novos são mais perto do cinza.

Fonte: Olhar Digital

Luzimara Fernandes

Luzimara Fernandes

Jornalista MTB 2358-ES

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