Conheça o bairro de luxo construído sobre o mar em Mônaco
(Foto: Getty Images)
A construção do bairro fez parte de um ambicioso projeto bilionário que tinha como objetivo expandir os limites da pequena cidade-estado
Mônaco é uma pequena cidade-estado independente localizada na zona costeira do Mediterrâneo, na França. A região é conhecida pelos cassinos de luxo, pelo porto repleto de iates e por um famoso Grande Prêmio de Fórmula 1. Além disso, abriga o luxuoso bairro de Mareterra. Entre os principais destaques do local está o Passeio do Príncipe Jacques, uma passarela de 800 metros que contorna todo o perímetro marítimo. O mais impressionante é que tudo isso antes era o Mar Mediterrâneo.
O bairro de Mareterra foi inaugurado em dezembro de 2024. A construção fez parte de um ambicioso projeto de dois bilhões de euros (cerca de R$ 12,8 bilhões). O projeto tinha como objetivo expandir os limites da pequena cidade-estado. Mônaco é considerado o segundo menor território do mundo, ficando à frente apenas do Vaticano. São 38 mil pessoas vivendo em um território de pouco mais de 22 km². As informações são da BBC.
Estrutura absorve e dispersa a energia das ondas
O pequeno espaço disponível sempre foi um enorme obstáculo para o crescimento de Mônaco. Por isso, as autoridades locais decidiram que a melhor opção seria avançar em direção ao Mar Mediterrâneo. Desde 1907, a sua área aumentou em cerca de 25%, incluindo a zona de praia, Le Larvotto, o Porto Hércules e o bairro de Fontvieielle.
A construção do bairro Mareterra, por exemplo, aumentou o território do principado em 3%. O local abriga dois blocos de apartamentos residenciais, dez vilas e quatro casas geminadas, uma pequena marina, 14 estabelecimentos comerciais e três hectares de espaço público.
O projeto também envolveu a construção de 18 caixotes gigantes, câmaras de 10 mil toneladas e 26 metros de altura que foram posicionadas lado a lado no fundo do mar. A função delas é dar forma à infraestrutura marítima do mais novo bairro.
O topo de cada caixote, conhecido como câmara Jarlan, fica acima da linha de flutuação para permitir o fluxo de água através de estreitas aberturas verticais no lado externo. O design foi projetado para atuar como um quebra-mar, absorvendo e dispersando a energia das ondas.
Fonte: Olhar Digital
