Visão política de um pré-candidato novato
“Estou apresentando uma política totalmente diferente, em que queremos a população interagindo, discutindo e opinando… vamos trabalhar com a população para a população”
Com um projeto de gestão moderno e desenvoltura política, Leonardo Lima Oliveira, pré-candidato a prefeito pelo município, falou à coluna Olhar de uma Lente, do jornalista Haroldo Cordeiro Filho, sobre sua leitura do município que pretende gerir, segundo ele, num futuro bem próximo.
“Aqui em Fundão, há décadas, a política vem sendo feita de maneira equivocada e tendenciosa. Eu estou apresentando uma política totalmente diferente, em que queremos a população interagindo, discutindo e opinando… vamos trabalhar com a população para a população”, frisa.
De acordo com ele, “não é a política pela política”. “É uma forma de fazer política onde você tem a população do seu lado, sem precisar passar pelos atravessadores, os que loteiam e fracionam os órgãos públicos”, critica.
“Se você ganha uma campanha com apoio de pequenos grupos privilegiados, a população, que é quem realmente precisa, vai ficando sempre em segundo plano. Como já disse, esse modelo acaba sitiando, com agentes no domínio, que não deixa você trabalhar de forma correta, em prol da população. Esse modelo entrega, depois que o grupo conquista a eleição, o dinheiro público para os apoiadores de campanha. A boa política é fazer política voltada para as pessoas, interagindo com elas”.
Perguntado sobre como vê o município de dez anos para cá, Leonardo disse que vê as últimas gestões com os mesmos vícios.
“O nome surge, não tem recursos para fazer campanha, se desespera, aceita propostas de empresários e, quando ganha a eleição, vende os recursos públicos com contratos altíssimos. Existem vários processos de improbidade administrativa das gestões anteriores. Até pouco tempo, houve um caso em que o rapaz ajudou na campanha de um prefeito, fornecendo palco, sonorização e iluminação e cobrou o seu cachê, por ter ajudado o candidato a se eleger. Tivemos várias recorrências nos últimos anos, e as operações que foram realizadas confirmaram bem essa política antiga, de troca de favores”, exemplifica.
“Fundão não tem uma quadra e nem pavimentação decente no litoral. Não temos equipamentos de esporte, a única é a quadra de esportes Josel de Oliveira, que fica no bairro Floresta, mas, há dois, está em reforma e nunca entregam. Como as escolas não podem ser utilizadas pelas comunidades as pessoas ficam sem local para fazer suas atividades físicas”, finalizou.