É Isso Aí — Põe o crachá… tira o crachá… põe o crachá… III

Não é que a história vem se repetindo lá no Planalto? Pois é, verdade verdadeira! E o nosso saudoso Paulo Silvino, lá onde estiver, deve estar sorrindo muito com aquela boca cheia de dentes, e falando: “AH COMO ERA GRANDE!”. Naturalmente se referindo ao drama/comédia dos ares palacianos.
Amigos, estou de volta a este modesto Blog e, como sempre, acompanhando com muita atenção a movimentação política no Planalto. E não é que por lá continua, como eu já disse antes: Está tudo como dantes no quartel (?) de Abrantes!
Havia decidido dividir esse blog em duas partes com o mesmo assunto: as decisões do Planalto. Sempre com tomadas e apagadas!!! Mas, me parece que, lá quem manda não sabe de nada mesmo. Por isso terei que me desdobar em mais alguns capítulos.
Pois É Isso Aí, o nosso “reizinho” esta semana já fez o anúncio. “Pazuello não ficará no cargo de ministro da Saúde”. Jair Bolsonaro afirmou que o general Eduardo Pazuello não ficará no cargo de ministro da Saúde, que ocupa como interino. Falou, mas não afirmou sobre outro nome. Ou seja, continua nas indecisões de sempre! Em plena pandemia de covid-19, o ministério está há 53 dias sem um titular. E o infernal bichinho — o da gripinha do “reizinho” — já tendo provocado 66.093 mortes no Brasil, até a tarde desta terça-feira (7), relacionadas à Covid. O Brasil tem 1.254 mortes e 45,3 mil novos casos em 24h.
Mas não é que aquele velho ditado, creio que lá das Minas Gerais, apeou no Planalto? Bolsonaro, com máscara e tudo, diz ter tomado a 3ª dose de hidroxicloroquina: “Está dando certo”.

É necessário dizer que nem a Organização Mundial da Saúde (OMS) nem o Ministério da Saúde reconhecem algum fármaco ou vacina como cura para a doença.
Finalizando nossas reflexões que este momento político está nos presenteando, vamos parafraseando o ex-deputado federal, Ulysses Guimarães (MDB), morto em 1992, sempre muito bem lembrado, no discurso de encerramento da Assembleia Constituinte.
Celso de Mello incluiu na decisão um trecho do emocionante discurso do então presidente do Congresso no encerramento da Assembleia Constituinte, em outubro de 1988: “A Constituição certamente não é perfeita. Ela própria o confessa ao admitir a reforma. Quanto a ela, discordar, sim. Divergir, sim. Descumprir, jamais. Afrontá-la, nunca. Traidor da Constituição é traidor da Pátria. Conhecemos o caminho maldito. Rasgar a Constituição, trancar as portas do Parlamento, garrotear a liberdade, mandar os patriotas para a cadeia, o exílio e o cemitério”.
E continuamos com a mesma Moral da história: Para quem sabe ler um pingo é letra! Mas será que o “reizinho” sabe?
É Isso Aí