Novo estudo levanta hipótese sobre a origem do asteroide que extinguiu os dinossauros
A inusitada pesquisa ainda foi capaz de fazer uma previsão para o futuro do nosso planeta
Uma nova pesquisa levantou uma hipótese promissora a respeito da origem do asteroide que atingiu o nosso planeta 66 milhões de anos atrás, levando à extinção dos dinossauros. O estudo foi repercutido pelo Live Science na última segunda-feira (9).
Os pesquisadores acreditam que o causador do grande impacto veio do principal cinturão de asteroides do Sistema Solar, um que fica entre Marte e Júpiter.
Para verificar sua teoria, o grupo usou modelos computadorizados. Dessa forma, eles determinaram que a cada 250 milhões de anos o cinturão de asteroides analisado lançava uma rocha particularmente grande em uma rota de colisão com a Terra.
Os cientistas também foram capazes de descobrir que mais da metade desses corpos celestes jogados na direção do nosso planeta vinha da região externa do cinturão, onde a maior parte dos objetos encontrados são chamados de “asteroides negros”.
O apelido, nesse sentido, vem do fato dessas rochas espaciais, que são muito antigas, possuírem uma composição química diferenciada, que faz com que elas absorvam mais luz que as outras.
Nós descobrimos no estudo que cerca de 60% dos grandes impactadores terrestres vêm da metade externa do cinturão de asteroides, e a maioria dos asteroides nessa zona são escuros”, contou David Nesvorný, especialista que liderou a pesquisa, ainda conforme o Live Science.
Asteroides negros e cratera Chicxulub
Um outro fato interessante que se alinhou com as descobertas da pesquisa vêm de análises anteriores da cratera Chicxulub, que é uma cicatriz geológica localizada no México que teria sido deixada pelo asteroide que colocou um fim à era dos dinossauros.
O estudo da geoquímica desse local fundamental para a história do planeta revelou que o objeto que se chocou contra o lugar possuía uma alta proporção de carbono e teria se formado não muito depois do nascimento do próprio Sistema Solar, sendo assim incrivelmente antigo — como é justamente o caso de asteroides negros.
Suspeitei que a metade externa do cinturão de asteroides — que é onde estão os asteroides escuros — poderia ser uma fonte importante de impactadores terrestres. Mas eu não esperava que os resultados fossem tão definitivos”, afirmou o especialista.
Vale lembrar ainda que o estudo, além de ajudar a esclarecer o passado do planeta, também oferece previsões para o futuro: se as conclusões dos pesquisadores estiverem corretas, existe 60% de probabilidade do próximo grande asteroide que vir na direção da Terra sair dessa mesma região.
Fonte:
Uma nova pesquisa levantou uma hipótese promissora a respeito da origem do asteroide que atingiu o nosso planeta 66 milhões de anos atrás, levando à extinção dos dinossauros. O estudo foi repercutido pelo Live Science na última segunda-feira (9).
Os pesquisadores acreditam que o causador do grande impacto veio do principal cinturão de asteroides do Sistema Solar, um que fica entre Marte e Júpiter.
Para verificar sua teoria, o grupo usou modelos computadorizados. Dessa forma, eles determinaram que a cada 250 milhões de anos o cinturão de asteroides analisado lançava uma rocha particularmente grande em uma rota de colisão com a Terra.
Os cientistas também foram capazes de descobrir que mais da metade desses corpos celestes jogados na direção do nosso planeta vinha da região externa do cinturão, onde a maior parte dos objetos encontrados são chamados de “asteroides negros”.
O apelido, nesse sentido, vem do fato dessas rochas espaciais, que são muito antigas, possuírem uma composição química diferenciada, que faz com que elas absorvam mais luz que as outras.
Nós descobrimos no estudo que cerca de 60% dos grandes impactadores terrestres vêm da metade externa do cinturão de asteroides, e a maioria dos asteroides nessa zona são escuros”, contou David Nesvorný, especialista que liderou a pesquisa, ainda conforme o Live Science.
Asteroides negros e cratera Chicxulub
Um outro fato interessante que se alinhou com as descobertas da pesquisa vêm de análises anteriores da cratera Chicxulub, que é uma cicatriz geológica localizada no México que teria sido deixada pelo asteroide que colocou um fim à era dos dinossauros.
O estudo da geoquímica desse local fundamental para a história do planeta revelou que o objeto que se chocou contra o lugar possuía uma alta proporção de carbono e teria se formado não muito depois do nascimento do próprio Sistema Solar, sendo assim incrivelmente antigo — como é justamente o caso de asteroides negros.
Suspeitei que a metade externa do cinturão de asteroides — que é onde estão os asteroides escuros — poderia ser uma fonte importante de impactadores terrestres. Mas eu não esperava que os resultados fossem tão definitivos”, afirmou o especialista.
Vale lembrar ainda que o estudo, além de ajudar a esclarecer o passado do planeta, também oferece previsões para o futuro: se as conclusões dos pesquisadores estiverem corretas, existe 60% de probabilidade do próximo grande asteroide que vir na direção da Terra sair dessa mesma região.
Fonte: Aventuras na História