Pesquisadores descobrem no Tibete gravuras e pinturas rupestres de civilização misteriosa
Pesquisa revela tesouro misterioso na área do lago Namtso no Tibete
Uma expedição de pesquisa científica descobriu misteriosos artefatos de uma cultura nômade primitiva na área do lago Namtso, localizado no norte do planalto do Tibete, também conhecido como planalto Qinghai-Tibete. O lago se situa em uma altitude de 4.730 metros e tem uma área de superfície de 2.020 quilômetros quadrados. Namtso, que significa “o lago do céu” em tibetano, não é apenas um famoso destino turístico, mas é também uma área importante de pesquisa, avança CGTN.
Desde o início da expedição que começou no mês de agosto, a equipe tem realizado um estudo abrangente e sistemático de pinturas e gravuras rupestres na região despovoada do norte do Tibete em Namtso e suas áreas vizinhas.
Evidências substanciais revelaram as abundantes implicações históricas dos intercâmbios entre os nômades do planalto e outros grupos étnicos.
“Descobrimos recentemente que os estilos de muitas pinturas rupestres não só contêm [elementos] de cultura tibetana primitiva, mas também da [etnia] han primitiva, e além disso descobrimos inscrições de caracteres chineses”, disse o professor Tang Huisheng, do Departamento de Arqueologia da Escola de História e Cultura da Universidade Normal de Hebei e diretor do Centro Internacional de Datação de Arte Rupestre.
Especialistas também descobriram muitos fragmentos de antigas ferramentas de pedra, túmulos de pedra e locais de sacrifício no norte do Tibete, que são de grande importância para o entendimento da cultura nômade no norte do Tibete. Cientistas realizaram o primeiro trabalho de datação científica de pinturas rupestres na ilha Zhaxi — um famoso destino turístico de Namtso.
Fonte: Sputnik News Brasil