Cresce em 41% novos usuários de bikes compartilhadas em SP
Sistema Bike Sampa evitou a emissão de 1.300 toneladas de CO₂ em 2021
No próximo dia 25 de janeiro, a cidade de São Paulo vai completar 468 anos. Conhecida por nunca parar, a capital viu o número de ciclistas crescer nos últimos anos, com o progresso da adesão ao uso de bikes como meio de transporte. A cidade tem hoje cerca de 684 km de extensão de infraestrutura ciclável, maior malha cicloviária do País e o plano de metas entre este ano e 2024 é aumentar mais 300 km.
“As pessoas estão utilizando cada vez mais a magrela para ir ao trabalho e demais compromissos. O modal não pega congestionamento, é muito mais econômico, contribui com o distanciamento social e desenvolvimento das cidades mais sustentáveis e funcionais”, diz Maurício Villar, CEO e cofundador da Tembici
O Bike Sampa, sistema de bikes compartilhadas realizado pela Tembici, com patrocínio do Itaú Unibanco, possui 2,7 mil bikes e 260 estações distribuídas pela cidade funcionando sem parar. As estações com mais retiradas e devoluções são: Largo da Batata, Praça do Ciclista e Shopping Center 3.
“Registramos um aumento de 30% em viagens comparando os 20 primeiros dias de novembro de 2020 com o mesmo período de 2021. O número de novos ciclistas também teve um aumento relevante, registramos um crescimento de 41% desde o ano passado”, ressalta Maurício Villar.
Integração entre bicicleta e transporte público
A integração modal nas grandes cidades permite às pessoas que vivem longe das regiões centrais acessem o sistema de transporte. Afinal, a concentração de empregos e atividades estão localizadas, em grande parte, no centro da cidade ou centros comerciais mais afastados, exigindo o deslocamento de muitas pessoas em grandes distâncias.
O projeto conecta toda a cidade de forma inteligente e planejada, usado como integração de trajetos intermodais. Aproximadamente uma a cada cinco viagens com as bikes compartilhadas começam ou terminam em estações próximas a pontos de transporte público.
Contribuindo com o planeta
Somente este ano, o projeto contribuiu com a economia de mais de 1,3 mil toneladas de CO₂, e 3,2 mil desde o início em 2018 (na tecnologia PBSC), sendo que para cada tonelada emitida, é necessário o plantio de cerca de sete árvores para repor.
Além disso, alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o sistema de compartilhamento de bicicletas participou do primeiro projeto de geração de créditos de carbono, por meio do projeto Bikes for the Planet.
Fonte: CicloVivo