Saúde

Medicamento da AstraZeneca anima em testes contra o câncer de mama

A farmacêutica britânica AstraZeneca relatou que está nos estágios finais de desenvolvimento de um medicamento para tratamento de câncer de mama. Com o nome comercial de Enhertu, a droga pode ajudar a expandir a gama de tratamentos disponíveis para a doença, permitindo que as pacientes vivam mais.
O Enhertu aumentou as taxas de sobrevivência das pacientes com câncer de mama, principalmente quando se trata de tumores em metástase e irressecáveis com baixo HER2. De acordo com a AstraZeneca, esta é a primeira vez que uma terapia desse tipo demonstra benefícios em pacientes com essa forma de câncer.

Virando o jogo

Segundo Susan Galbraith, o Enhertu tem a capacidade de reformular a maneira de tratar o câncer de mama (Foto: AstraZeneca/Divulgação)

De acordo com a vice-presidente executiva de pesquisa e desenvolvimento da AstraZeneca, Susan Galbraith, o Enhertu pode reformular a maneira como o câncer de mama é classificado e tratado. O anúncio fez as ações da empresa subirem 2,2% na bolsa de valores de Londres na segunda-feira (21).
O medicamento é a última geração de uma família de tratamentos que focam em tumores portadores de uma proteína ligada ao câncer chamada HER2. Além do câncer de mama, a empresa também estuda o potencial da droga para tumores gástricos, pulmonares, colorretais e muitos outros.
O tratamento com o Enhertu causou uma melhora significativa na sobrevida livre de progressão das pacientes, que é a medida de quanto tempo um paciente pode viver sem que a doença piore. A droga também foi eficiente em aumentar a sobrevida geral das pacientes, segundo a empresa.

Medicamento segue se mostrando seguro

O perfil geral de segurança do medicamento já havia se mostrado consistente em ensaios técnicos anteriores. Segundo a AstraZeneca, não foram encontrados novos motivos para preocupação nas fases posteriores dos ensaios clínicos com a droga. Os dados consolidados sobre o Enhertu serão apresentados em uma reunião médica, onde serão compartilhados com autoridades globais de saúde.

Fonte: Olhar Digital

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