Educação

Ministério da Educação marca presença na COP 27

Ministro da Educação, Victor Godoy, participa de painel on-line da 27ª Conferência Climática das Nações Unidas para falar sobre as iniciativas de sustentabilidade promovidas pelo MEC

O ministro da Educação, Victor Godoy, participou na terça-feira (8), da 27ª Conferência Climática das Nações Unidas, a COP27, por meio do painel instalado em Brasília, com transmissão simultânea para a Conferência que está sendo realizada em Sharm el-Sheikh, no Egito. Durante o painel, o ministro da Educação juntamente com o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, apresentou o Programa Escolas + Verdes, que tem como finalidade promover a educação ambiental e o adequado gerenciamento dos resíduos produzidos nas escolas, por meio de ações práticas e contínuas. Os debates e painéis seguem até o dia 17 de novembro, com transmissões ao vivo pelo canal do Ministério do Meio Ambiente (MMA) no YouTube.

Na oportunidade, o ministro do Meio Ambiente falou sobre a relevância da educação ambiental dentro das escolas e sobre a atuação do Governo Federal para promover o tema de forma racional e com ações reais, como é o caso do Programa Escolas + Verdes.

O ministro da Educação complementou destacando que é fundamental que as crianças criem a consciência da preservação, da sustentabilidade e da mudança de hábitos.

Nós temos algumas iniciativas interessantes em andamento, realizadas em parceria com o Ministério do Meio Ambiente. Uma delas é o Escolas + Verdes que busca trabalhar aquelas 7.600 escolas no Brasil que não possuem esgotamento sanitário. Com o investimento inicial de 100 milhões de reais, essas escolas poderão adquirir biodigestores para tratar tanto o material orgânico, após a coleta seletiva, quanto para ligar esses biodigestores aos sanitários. Os biodigestores, além de tratar os dejetos transformando-os em biogás e fertilizante líquido que poderão ser utilizados nas escolas, também servirão como ferramenta pedagógica nas aulas de química e ciências, por exemplo, no qual o professor pode utilizar o biodigestor para explicar os processos de transformação da matéria orgânica em biogás e fertilizante”, informou o Godoy.

As escolas públicas ou particulares que adotarem as práticas de sustentabilidade também poderão requisitar o Selo Escola +Verde. A certificação é um reconhecimento dos ministérios da Educação e do Meio Ambiente e um diferencial para estimular a educação ambiental, dentro e fora de sala de aula. Já na segunda fase do Programa, a previsão é de que sejam investidos R$ 200 milhões, abrangendo outras iniciativas sustentáveis que vão desde reciclagem, reuso e eficiência no uso da água até a adoção de energias limpas.

A aquisição e implantação dos biodigestores em escolas públicas serão financiadas pelo Ministério do Meio Ambiente, a partir de recursos próprios ou provenientes de cooperação, acordos, ajustes e outros instrumentos celebrados pelo MMA com governos estrangeiros e organismos internacionais ou órgãos e entidades públicas ou privadas, nacionais ou internacionais, com ou sem fins lucrativos.

Energia renovável
Em consonância com o tema da COP 27, que será “a COP das Energias”, o Brasil mostrará ao mundo seu potencial de geração excedente de energias verdes, o ministro da Educação destacou as iniciativas da Pasta para o setor.

O Programa Energif, que nós criamos no MEC, funciona em cinco eixos, basicamente o que nós fazemos é investir na construção de usinas fotovoltaicas de energia solar e na construção de laboratórios de referência nos nossos Institutos Federais. Com isso, a gente potencializa a formação dos professores e dos técnicos e fomenta o estímulo à pesquisa, ao desenvolvimento, à inovação e ao empreendedorismo em energias renováveis”.

Durante sua fala, Godoy ressaltou ainda que, de 2019 a 2022, o MEC investiu somente nos Institutos Federais cerca de 85 milhões de reais, formando mais de 600 professores e instalando 1.000 usinas fotovoltaicas nos prédios dos Institutos, além de sete laboratórios de referência em energia solar. Tendo previsão, ainda, de ampliar o Programa para as universidades federais”, concluiu.

Fonte: MEC

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