Cultura

De túnica

Seja nu ou de terno,
De roupa de passeio
Ou de fardão não te
Detenhas nunca, nem
Pares à beira do
Caminho por causa das
Pedras e dos obstáculos
Que por ventura venhas
A encontrar

Operes e vibres sempre
No bem e não te furtes
Ao estudo e ao trabalho
Honesto, nem fujas dos
Esforços e dos vários
Compromissos por ti
Assumidos

Cumpres sempre com
As tuas obrigações e
Não deixes nunca de
Observares a lei, a moral,
A ética e os bons costumes

Não olvides, nem por um
Segundo, que nas jornadas
Do espírito imortal pelo
Mundo afora, de túnica em
Túnica, a alma reencarna e
Retorna sempre ao palco das
Várias vidas corpóreas

Renasce e reestreia pelas
Inúmeras experiências
Sucessivas na carne, ama,
E odeia, sofre e sorri, se
Alegra e chora, nas inúmeras
Vivências que a alma encarnada
Necessita cumprir para a sua
Própria evolução espiritual

(Direitos autorais reservados)

Mário Vieira

Mário Vieira

Capixaba, casado, autor e advogado

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