Adolescentes europeus estão normalizando comportamento criminoso na internet, diz pesquisa
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Um em cada três jovens já se envolveu em pirataria digital
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Uma pesquisa financiada pela União Europeia mostrou que os adolescentes entre 16 e 19 anos estão praticamente normalizando comportamento criminoso na internet. De acordo com os dados, um em cada quatro jovens já rastreou ou “trollou” alguém on-line, enquanto um em cada três já se envolveu em pirataria digital.
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A pesquisa indica que uma grande proporção de jovens na UE está envolvida em alguma forma de crime cibernético, a tal ponto que a conduta de crimes de baixo nível on-line e a tomada de riscos on-line tornaram-se quase normalizados”, disse a coautora da pesquisa e professora de criminologia na University of East London (UEL), Julia Davidson.
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A pesquisa coletou dados de oito mil jovens e descobriu que um em cada oito já se envolveu em assédio on-line, um em cada 10 se envolveu em discurso de ódio, um em cada cinco se envolveu em sexting — divulgação de conteúdo eróticos ou sexuais por meio da internet, e que quatro em cada 10 assistiram pornografia.
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De acordo com a pesquisa, o comportamento criminoso também está mais associado aos homens do que às mulheres. Quase três quartos dos homens admitiram alguma forma de crime cibernético ou risco on-line, em comparação com 65% das mulheres.
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Também foi possível descobrir que metade dos jovens de 16 a 19 anos passa de quatro a sete horas por dia on-line, com quase quatro em cada 10 gastando mais de oito horas por dia na internet. As principais plataformas acessadas são YouTube, Instagram, WhatsApp, TikTok e Snapchat.
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Foram entrevistados jovens de nove países: Alemanha, Espanha, França, Holanda, Itália, Noruega, Reino Unido, Romênia e Suécia. O país com a maior proporção do que o estudo chama de “ciberdesvio” — uma mistura de comportamento criminoso e não criminoso, mas de risco — foi a Espanha com 75%, seguida pela Romênia, Holanda e Alemanha com cerca de 72%. O Reino Unido ficou em último lugar com 58%.
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Fonte: Olhar Digital