Israel pretende fazer humanos sintéticos
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Empresa já tem alguns avanços em suas pesquisas, junto à inteligência artificial
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A empresa israelense D-ID, lançada em 2017, quer criar humanos sintéticos tão perfeitos, a ponto de ser impossível distinguir um humano real de um robô. A empresa está mesclando inteligências artificiais para geração de imagem, animação, texto e fala.
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A versão atual ainda está longe de atingir seu objetivo. A marca foi criada com o propósito de dar ao mundo ferramentas para impedir que governos e corporações monitorem as pessoas por meio de reconhecimento facial.
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Os humanos do futuro
A D-ID primeiramente produziu avatares, que são representações artísticas, como um primeiro passo de seu objetivo, mas a animação ainda não tem a qualidade ideal. Quando estão reproduzindo falas a imagem pode ser um pouco assustadora, pois ainda há muito o que desenvolver para termos a sensação de que são humanos reais.
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Para criar um avatar mais realista, a empresa oferece uma opção chamada Premium Presenter, que não utiliza o Stable Diffusion ou fotos para gerar a animação, segundo o Fast Company Brasil. O cofundador da empresa, Gil Perry, disse que diversas empresas estão utilizando esta tecnologia para realizar campanhas de marketing.
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Ele mostrou um exemplo enviado para desejar boas festas aos funcionários de uma empresa. A tecnologia é basicamente a mesma usada no D-ID, mas eles optaram por usar uma voz clonada do que um modelo padrão de conversão de fala. O resultado é melhor, o que pode enganar melhor as pessoas, principalmente se estiverem vendo em uma tela pequena.
Outro obstáculo da empresa é fazer avatares em tempo real.
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Somos capazes de produzir uma animação na metade do tempo do vídeo, ou seja, mais rápido do que em tempo real”, explica. As dificuldades parecem estar na geração de texto e conversão em fala e na maneira como todas as peças interagem juntas. Mas Perry está confiante de que em cinco meses este problema será resolvido. Para o aperfeiçoamento das imagens ele estima um tempo de dois anos. Perry considera esse intervalo de espera positivo. “O mundo vai precisar de tempo para se acostumar com essa tecnologia”.
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Fonte: Olhar Digital