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A rebelião entre Rui Costa e Flávio Dino

Ministros discordam sobre a segurança pessoal do presidente

Não é de hoje que os ministros de Lula batem cabeça. O novo capítulo dessa história envolve Rui Costa, chefe da Casa Civil, e Flávio Dino, da Justiça e Segurança Pública. Os ministros ainda não decidiram qual órgão será responsável pela segurança pessoal de Lula.
Flávio Dino disse que a decisão do modelo sobre a segurança presidencial ainda será tomada e que estão sendo discutidas várias alternativas. No entanto, a afirmação ocorre após Rui Costa garantir que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) ficaria com o comando da proteção de Lula e do vice Geraldo Alckmin.

Desde janeiro o trabalho é coordenado pela Polícia Federal (PF) através da Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata. A estrutura tem prazo para funcionar até 30 de junho. Na semana passada, o chefe da Casa Civil falou a jornalistas que a proteção do presidente ficaria com o GSI. Segundo ele, seria adotado um modelo híbrido, que poderia ter policiais federais, mas com o comando militar.

Em uma coletiva de imprensa, na quinta-feira (22), ao lado do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, Dino contrariou a afirmação de Rui Costa e disse que o debate estava em andamento e defendeu o trabalho que a PF vem desempenhando proteção presidencial desde janeiro.
Atualmente, as duas instituições dividem as atribuições da proteção de Lula e Alckmin. A proteção imediata é comandada pela PF, enquanto a segurança aproximada e a afastada — em eventos e viagens — ficam com o GSI.

Dino foi ao Twitter

O ruído gerado entre dois dos ministros mais fortes do governo fez com que Dino fosse ao Twitter afirmar que não há “rebeliões” com Rui Costa sobre as discussões que envolvem o assunto e que a decisão de Lula será cumprida com disciplina.

Fonte: Revista Oeste

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