Livraria Cultura fecha as portas em São Paulo
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Empresa cumpre desocupação do imóvel no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista
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A loja da Livraria Cultura do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, em São Paulo, encerrou as atividades nesta segunda-feira (26). Assim, termina uma história de 54 anos. O fechamento cumpre um decreto de falência, confirmado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, emitido em maio ao derrubar a liminar requerida pela empresa para reconsiderar o processo.
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Para o juiz Franco de Godoi, não há dúvida de que a inviabilidade econômica do grupo é “patente, o que impõe a manutenção da sentença e a revogação da liminar recursal”. São citadas várias dívidas da empresa em aberto e falta dos devidos registros do processo de recuperação.
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O advogado Oreste Laspro, responsável pela defesa da empresa, disse ao jornal Folha de S.Paulo que o tribunal negou o efeito suspensório de falência e que, portanto, está sendo cumprida a desocupação do imóvel no Conjunto Nacional, conforme a ordem de despejo em andamento. A decisão do colegiado, indeferindo a suspensão, foi emitida na sexta-feira (23).
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Despejo da Cultura era irreversível
A Livraria Cultura, cuja unidade no Conjunto Nacional era considerada um ponto turístico de São Paulo, já corria risco de despejo. A empresa tem uma dívida de R$ 20 milhões com o dono do imóvel, referentes a débitos com aluguéis vencidos, condomínio e IPTU.
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A livraria enfrenta, desde o fim de 2018, um processo de recuperação judicial e funcionava graças a uma decisão judicial provisória. Desde então, o presidente da Cultura, Sérgio Herz, tentava negociar um acordo.
Fonte: Revista Oeste