Meio ambiente

Girafa sem manchas é encontrada na savana africana

Avistamento ocorreu poucas semanas depois que a condição incomum foi observada em uma girafa recém-nascida em zoológico dos EUA e faz cientistas pensarem se padrão é mais comum do que se pensava

Pouco depois de uma girafa ter nascido sem suas manchas características, em um zoológico no Tennesse, nos EUA, outro filhote de girafa com o mesmo padrão de pelagem foi fotografado. Esta foi a primeira vez que a condição foi flagrada em um animal no seu habitat natural e ocorreu no Mount Etjo Safari Lodge, uma reserva de caça privada da Namíbia, na África.
Segundo a Fundação de Conservação de Girafas, o guia turístico Eckart Demasius viu e fotografou o animal durante um passeio na reserva. Cientistas acreditam que a coloração sem manchas acontece provavelmente devido a uma ou mais mutações genéticas que ainda não foram identificadas. Ainda não se sabe o que esta provável anomalia genética significa para a saúde do animal, mas não há provas de que a diferença de cor coloque as girafas em algum tipo de desvantagem. “O tempo dirá o que acontece”, afirmou à National Geographic Derek Lee, professor de biologia da Penn State University.

Girafa nasceu sem manchas em zoo dos EUA (Foto: Brights Zoo)

Sara Ferguson, veterinária da vida selvagem e coordenadora de conservação da saúde na Fundação de Conservação de Girafas, diz que os dois recentes avistamentos são coincidências e que ainda não há dados suficientes que sugiram que esta coloração marrom esteja a ocorrer com mais frequência do que no passado. Para ela, a descoberta é apenas mais um exemplo da “forma estranha como o mundo funciona”.

A girafa sem manchas nascida no Brights Zoo, em Limestone, no Tennessee, no início deste verão foi batizada de Kipekee, que significa “único” em suaíli. O recente avistamento selvagem, no Mount Etjo Safari Lodge, ocorreu em uma subespécie de girafa encontrada na África Austral, a girafa angolana. Antes desses dois nascimentos recentes, uma girafa totalmente marrom tinha sido vista pela última vez em um zoológico de Tóquio, no Japão, em 1972, segundo a NatGeo.

Fonte: Um Só Planeta

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