Política

A Semana em Brasília e no ES — Silêncio perante as devastadoras queimadas na Amazônia em 2023 chama a atenção

Por Raul Holderf Nascimento
Neste ano de 2023, a Amazônia enfrenta uma das piores temporadas de queimadas das últimas décadas, um problema que mereceria atenção urgente e ação conjunta para combater o desastre ambiental. No entanto, o que elemento chama a atenção não é apenas a magnitude do incêndio, mas o silêncio ensurdecedor que parece permear a esfera pública.
Este cenário de inação tem sido atribuído, por alguns, à estreita relação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com a causa ambiental. Sob tal alinhamento político, a classe artística, os principais veículos de comunicação e até mesmo os órgãos competentes parecem estar notavelmente silentes e apáticos diante do que está ocorrendo na região amazônica.

A ausência de reportagens especiais com cobertura na televisão, a falta de plantões de urgência interrompendo a programação e a notável ausência de hashtags e mobilização por parte de ativistas e grupos ambientais, que normalmente são rápidos em denunciar situações de crise, levanta questionamentos. A ausência de ‘indígenas’ no programa Fantástico ou outros meios de comunicação, denunciando que a Amazônia está em chamas e que a população está sofrendo com a densa fumaça que cobre a região, é igualmente notável.

O silêncio diante dessa crise se estende e já chega há quase um ano. O cenário é preocupante, uma vez que a Amazônia desempenha um papel crucial na regulação do clima global e abriga uma rica diversidade de vida. No entanto, o contexto político e a apatia que o envolve têm prejudicado os esforços para enfrentar essa ameaça, que agora é pouco retratada. (Fonte: Conexão Política)


ONG investigada em CPI fará parte de comissão chefiada por Marina Silva

(Foto: Metrópoles)

Por Marcos Rocha
Alvo de uma investigação por parte de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso, a organização não governamental (ONG) Instituto Socioambiental (ISA) foi selecionada em um processo seletivo promovido pelo governo federal e agora fará parte de um grupo liderado pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

O ISA foi indicado como membro efetivo da Comissão Nacional para Recuperação da Vegetação Nativa (Conaveg). Até o momento, não foram divulgadas informações sobre se a participação da ONG no ministério do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será de forma voluntária ou remunerada.

A ONG, que foi alvo de denúncias por parte de comunidades indígenas durante a CPI devido a supostas ações exploratórias, atua na região da floresta amazônica por pelo menos duas décadas e já recebeu uma quantia de pelo menos R$ 60 milhões provenientes do Fundo Amazônia, um “caixa” financiado por nações desenvolvidas como Noruega e Alemanha.

Contudo, comunidades indígenas que deveriam ser beneficiadas com esses recursos alegam que a ONG não atendeu às suas necessidades, pois teria prometido obras de infraestrutura em locais como Pari-Cachoeira (AM), mas não cumpriu essas promessas. A ONG, por sua vez, nega veementemente as acusações. (Fonte: Conexão Política)


Sob Lula, Polícia Federal não acessa mais os morros do Rio, diz Sanderson

(Foto: iStock)

Por Raul Holderf Nascimento
Em entrevista ao site O Antagonista, o deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS), presidente da Comissão de Segurança da Câmara, criticou a falta de segurança no Rio de Janeiro. De acordo com o parlamentar, a segurança pública depende de investimentos, integração das Forças e ações de inteligência.
Sanderson fez essas declarações no contexto das ações adotadas pela segurança do Rio de Janeiro em resposta a ataques de milicianos.

“Não há investimento. O governo federal cortou esse ano 31% do orçamento federal para enfrentamento ao crime organizado e a integração [com outras Forças] é muito pequena. Falta integração das polícias entre os estados e entre os estados e a União”, externou. “A inteligência também é inexistente. Sem inteligência policial, é impossível [qualquer ação policial] dar certo”, completou. (Fonte: Conexão Política)


Em 2023, Lula já visitou mais países do que estados brasileiros

Por Raul Holderf Nascimento
Em Brasília, as questões pendentes do governo Lula, segundo uma reportagem da revista Veja, foram definidas com um critério temporal específico: serão abordadas quando o presidente retornar de suas viagens internacionais.
Em concordância, a justificativa tem sido repetida por ministros e membros próximos do Planalto para explicar as demoras em assuntos que requerem a decisão do chefe de Estado. Essa publicação da Veja tem sua lógica, considerando que, durante seus dez meses de governo, o petista realizou 25 viagens internacionais, visitando 21 países em quatro continentes.

Em contrapartida, Lula visitou 15 estados brasileiro neste ano, além do Distrito Federal, desde que assumiu seu terceiro mandato. Ou seja, essas viagens ao redor do mundo superaram em número as realizadas dentro do Brasil. Como se não bastasse os poucos compromissos em território nacional, as viagens do presidente dentro do País, em sua maioria, são breves e duram apenas algumas horas, o oposto das viagens internacionais, que incluem grande comitiva e hospedagens de alto luxo. (Fonte: Conexão Política)


Milei vira mais de 10 pontos em pesquisa eleitoral associada a peronistas

(Foto: Getty Images)

Javier Milei virou uma diferença de mais de 10 pontos percentuais sobre Sergio Massa na única pesquisa eleitoral que tinha previsto a liderança do peronista no primeiro turno e não apontava vantagem para o libertário neste segundo.
No primeiro levantamento de segundo turno do instituto de pesquisa Proyección, realizado nos dois primeiros dias após a votação, Massa tinha 44,6% das intenções de voto, e Milei apenas 34,2%. (Fonte: O Antagonista)


Gleisi Hoffmann se destaca entre os piores deputados federais pelo Paraná, aponta levantamento

(Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

Por Guilherme Oliveira
Muito atuante nas redes sociais, em especial para defender o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) não tem demonstrado o mesmo empenho no local de trabalho. Ao menos, é o que mostra o Índice Legisla Brasil, que monitora o desempenho dos deputados eleitos a partir da relevância dos projetos apresentados, participação em comissões, alinhamento às pautas do partido e ações de fiscalização do Poder Executivo.

Entre os deputados paranaenses, no que se refere a nota sobre produção legislativa, Gleisi, com a nota 1,4, só não foi pior que Luiz Carlos Hauly (Podemos), com nota 0,6. O detalhe é que ele assumiu a vaga apenas em junho, devido à cassação de Deltan Dallagnol (Novo). Fecham a lista com avaliação negativa no quesito, os deputados Aliel Machado (PV), nota 2; Toninho Wandscheer (PP), 1,8 e Reinhold Stephanes Junior, com nota 1,5.

Gleisi Hoffmann colecionou algumas notas abaixo da média. O que mais chamou atenção tem ligação com a produção legislativa. O item engloba os projetos criados, o protagonismo, a relevância das autorias, votos em separado e até, a presença em plenário. Ainda que sejam questões consideradas básicas pelo índice, a deputada petista ficou mais de 4 pontos abaixo da média nacional.
Além da baixa produção, a presidente do PT recebeu nota 1,0 no que diz respeito à fiscalização das ações do governo federal. A maior nota da parlamentar foi exatamente em relação ao alinhamento partidário, item em que recebeu a nota máxima.

Quando o assunto foi a mobilização, como propondo requerimentos de audiências públicas ou com projetos de autoria com status especial, Gleisi recebeu a nota 4,0. Procurada pela reportagem da Gazeta do Povo, a parlamentar não respondeu sobre a avaliação no índice até a publicação deste texto. A média dos parlamentares do Paraná foi 6,7. (Fonte: Gazeta do Povo)


Lula diz que vai passar quatro anos sem falar sobre governo Bolsonaro minutos após falar sobre Bolsonaro

(Foto: Reprodução)

“Eu vou passar quatro anos sem falar uma vírgula do outro governo”, diz Lula minutos após criticar gestão Bolsonaro. Lula afirmou que encontrou País “semidestruído” e que seu antecessor cometeu um crime com a economia brasileira, mesmo com o seu governo petista tendo o pior resultado para um primeiro mandato. (Fonte: Terra Brasil Notícias)


PF diz que mensagens mostram relação criminosa de ministro de Lula

A Polícia Federal afirma que o ministro das Comunicações do governo Lula (PT), Juscelino Filho (União Brasil-MA), estabeleceu uma relação criminosa com o dono de uma empreiteira investigada sob suspeita de desvios em contratos da Codevasf, a estatal federal entregue ao centrão.
A suspeita da investigação se baseia em conversas obtidas no celular do empresário Eduardo José Barros Costa, conhecido como Eduardo DP, e estão em relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF). As informações são da Folha de SP. (Fonte: Terra Brasil Notícias)


Live de Lula tem a pior audiência desde a estreia

A live semanal de Luiz Inácio Lula da Silva da terça-feira (7) registrou a pior audiência de todas as 17 transmissões feitas até agora pelo petista. Chamada de Conversa com o Presidente, a última live teve 3,7 mil visualizações simultâneas nos perfis oficiais de Lula e do governo, segundo publicou o site Poder360. No fim da transmissão, somava 22,3 mil visualizações.

Lula estreou a live em 13 de junho. Em formato de entrevista com o jornalista Marco Uchôa e com o uso de câmeras e equipamentos de alta qualidade, as transmissões são feitas nos perfis de Lula no YouTube, no Facebook e no Twitter e nos canais do YouTube do Palácio do Planalto e CanalGov. O programa é gravado e transmitido sob a supervisão do secretário do Audiovisual da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Ricardo Stuckert, que também é o fotógrafo de Lula.

Somadas as visualizações de todas as lives de Lula realizadas até agora, o número não chega a 900 mil no YouTube. A mais assistida teve 190 mil visualizações. A de terça-feira, cuja audiência foi a pior desde a estreia, tem 37 mil visualizações até agora.

Só para efeito comparativo, Bolsonaro chegou a ter quase um milhão de visualizações em live. Apesar do empenho e profissionalização, as lives de Lula, comparadas às de Jair Bolsonaro, têm audiência reduzida. Bolsonaro, que costumava fazer as transmissões nas noites de quinta-feira, chegou a marcar quase um milhão de visualizações em uma única live — foram 919 mil views, segundo o UOL. A audiência mais baixa do ex-presidente foi de 330 mil visualizações.

Bolsonaro fazia suas transmissões ao vivo diretamente de um celular com um cenário simples e até mesmo improvisado. Às vezes, o ex-presidente telefonava para um ministro ou aliado para pedir informações e transmitia a ligação ao vivo. As lives de Bolsonaro também tinham sempre a presença de um intérprete de libras, que se sentava ao seu lado. As de Lula também têm, mas em formato de televisão, no canto direito da tela. (Fonte: revista Oeste)

Haroldo Filho

Haroldo Filho

Jornalista – DRT: 0003818/ES Coordenador-geral da ONG Educar para Crescer

Related Posts

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

EnglishPortugueseSpanish