Educação

Escolas de Vitória são reconhecidas por projeto em defesa das abelhas

Por Juliana Rodrigues

Vitória é uma metrópole onde áreas naturais como florestas, manguezais e restingas coexistem com sua predominância urbana. Entre esses santuários ecológicos estão parques como o da Fonte Grande, da Gruta da Onça, de Barreiros, do Vale do Mulembá e de Tabuazeiro, tesouros preservados da Mata Atlântica.
Nesses refúgios, uma grande quantidade de árvores frutíferas como jaqueiras, jambeiros, abacateiros, mangueiras, ingazeiros, abiuzeiros, cajueiros, abricoteiros e pés de cajá-mirim desenvolvem-se, junto com espécies como pau-brasil, jacarandá e ipê. Esses locais são lar não apenas de um conjunto de aves, mamíferos e répteis típicos do bioma, mas também abrigam importantes polinizadores como as abelhas.

Estima-se que quase 70% dos alimentos consumidos pelos seres humanos dependem do processo de polinização realizado por esses insetos, que se destacam também pelo seu papel na preservação das matas nativas.
E foi com o objetivo de conscientizar as crianças e as comunidades sobre esse papel fundamental das abelhas no meio ambiente e na segurança alimentar que a Secretaria Municipal de Educação de Vitória se uniu ao Instituto Brasileiro de Apoio ao Desenvolvimento Social e Econômico (IBA) no Projeto SOS Abelhas.

A culminância do projeto será a cerimônia de formatura dos Guardiões das Abelhas, que ocorre nesta quinta-feira (30), às 8h e às 14h, na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Heloísa Abreu Júdice de Mattos. No evento, os estudantes, chamados de guardiões das abelhas, serão homenageados com medalhas e brindes, os professores receberão certificados de capacitação e reconhecimento como polinizadores, e os diretores das escolas comprometidas com a causa das abelhas serão agraciados com placas de mérito.

Público-alvo
Os estudantes dos 4º e 5º anos, ou seja, crianças na faixa etária de nove a 11 anos, das Emefs Heloísa Abreu Júdice de Mattos, localizada no bairro Bela Vista, e Neusa Nunes Gonçalves, em Nova Palestina, foram o público-alvo desse esforço educacional voltado à preservação da biodiversidade e ao entendimento da relevância das abelhas para a sustentabilidade do planeta.

O projeto abrangeu formação dos professores, fornecimento de material didático, suporte pedagógico, realização de oficinas para os estudantes baseadas nos princípios da Unesco e da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), além de uma web série de conscientização com três episódios sobre a importância desses polinizadores.

Fonte: PMV

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