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Surpreendentes mistérios da Pedra da Gávea

A montanha, localizada na Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro, é palco de alguns fenômenos inexplicáveis pouco difundidos do Brasil

A arqueologia
O interesse pelas marcas esquisitas da área teve início antes da independência, no reinado de Dom João VI, e até o Imperador Pedro I ficou fascinado pelas teorias. Foi só em 1930 que o arqueólogo Bernardo de Azevedo da Silva Ramos decifrou as inscrições, fenícias, transliteradas como: LAABHTEJBARRIZDABNAISINEOFRUZT. Considerando que a escrita fenícia se lê da direita para a esquerda, interpreta-se a inscrição como “TZUR FOENISIAN BADZIR RAB JETHBAAL”, que significa algo como “Tiro, Fenícia, Badezir, filho mais velho de Jethbaal”. Olhando para a história, supõe-se que isso se refira a um Rei fenício de nome Badezir, que reinou em Tiro por volta do século IX a.C., cerca de 850 a.C. Acredita-se também que o “rosto” na pedra foi talhado à imagem de Badezir. Uma publicação do The INFO Journal questionou se o monte abriga uma sepultura fenícia.

As hipóteses de descobrimento da América anterior a Cristóvão Colombo são vastas, e a dos Vikings inclusive comprovada. Nações como China, Japão e até o Império Romano podem ter ido ao novo mundo e mesmo assentado colônias. Sobre os fenícios, a questão complicada é a tecnologia para tal ato, quase três mil anos atrás, na época dos Faraós e do Reino bíblico de Israel, apesar da civilização ter tido primazia na navegação. As palavras se juntam com vários outros indícios de presença fenícia no país, como inscrições em outras rochas e incríveis semelhanças em vocábulos do tupi-guarani com o idioma fenício, três ânforas fenícias foram encontradas na Baía da Guanabara.

Estudos vão atrás de supostas tumbas e portais para outras dimensões ou impérios subterrâneos, tentando encontrar laços com as pirâmides egípcias, maias e astecas.
Cético, Kim Ann Zimmermann defendeu em um artigo para a Live Science que as inscrições e a face na Pedra da Gávea são casos de pareidolia, o fenômeno psicológico que faz com que um estímulo impreciso e casual seja interpretado como importante. A maioria dos pesquisadores atuais concordam com o acadêmico e o assunto é considerado até um tabu na área.

Luzes
A majestosa formação é palco de muitos relatos e gravações de luzes estranhas, atribuídas a misticismos e óvnis.

Eu quero acreditar
Atualmente muitos se dedicam ao estudo de fenômenos inexplicáveis, alguns se reunindo no grupo do Facebook MK Ultra — referência aos experimentos de controle mental realizados pela CIA nos Estados Unidos — onde são encontradas experiências pessoais e investigações.

Na opinião do articulista dessa coluna, a busca dos saberes ocultos e de tudo aquilo que a historiografia e a ciência ainda não descobriu, ou não consegue explicar, não deve ser ridicularizado e sim apoiado, afinal a verdade está lá fora em algum lugar.

Erik Zannon

Erik Zannon

Erik Zannon Graduando em Relações Internacionais, quinto período, Multivix

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