Desigualdade feminina no trabalho diminui
Por Assessoria de Comunicação
Nos últimos 10 anos, houve uma redução na diferença entre salários pagos às mulheres e aos homens. O índice que mede a paridade salarial passou de 72 em 2013 para 78,7, em 2023. Os dados estão no levantamento Mulheres no Mercado de Trabalho, realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) a partir de microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo também revelou que a participação feminina em cargos de liderança passou de 35,7% em 2013 para 39,1% em 2023. No ano passado, em junho, o governo federal sancionou uma lei que garante igualdade salarial entre homens e mulheres e estabelece medidas para tornar os salários mais justos, segundo o site da Agência Brasil.
Para a psicanalista e neurocientista Joseana Sousa, a jornada feminina nunca foi fácil. “Muitas vezes, nos equilibramos em múltiplos papéis — como profissionais, mães, esposas — enquanto enfrentamos as pressões e demandas do dia a dia. É uma rotina que testa nossa resiliência e determinação, mas também revela nossa incrível capacidade de adaptação e perseverança”, explica.
Para Joseana, “as mulheres têm uma história única, e um poder e potencial inigualável, e cada obstáculo que nos fortalece e aproxima, nos faz alcançar nossos objetivos”, diz. Assim, a neurocientista encoraja as mulheres a nunca duvidarem do seu próprio valor, da sua própria capacidade.
Acreditem em si mesmas, em seus sonhos, em seu potencial ilimitado, fiquem atentas a leis como estas — que são criadas para beneficiar nós mulheres que estamos construindo tantos impérios ao lado da figura masculina, sem o devido reconhecimento — a serem cumpridas e conquiste a sua jornada mesmo com desafios”, pontua.